Não sou candidato a nada !

Há outras formas de participar, além dos mandatos.
Escolhi outro rumo para minha vida, como cidadão e político posso participar ativamente dos acontecimentos, sem que necessariamente precise gastar energias irrecuperáveis numa campanha eleitoral. Nas disputas eleitorais que participei consegui votações expressivas, insuficientes para a minha eleição, porque faço parte de um partido – PSDB – muito forte. Numa eleição para deputado federal obtive 82 mil votos, que me credenciaram inclusive a disputar a prefeitura de Santos em 2004. Mas confesso a minha dificuldade em lidar com o atual modelo das campanhas, principalmente em relação ao financiamento delas. Não consigo os recursos financeiros para bancar os custos cada vez mais elevados, não somente dos materiais necessários, como também do preço político de esquemas profissionais de lideranças comunitárias, sociais e político-partidárias. Concluo, sem nenhuma presunção, que seria um ótimo político, mas um péssimo candidato.

Acumulei experiências que orgulhariam os meus eleitores, se conquistasse um mandato de deputado, prefeito, vereador. Não precisaria, como aquele candidato e hoje deputado Tiririca, ser eleito para ir lá ver como funciona e depois contar para todos. Sei como funcionam as engrenagens dos poderes Legislativo e Executivo, para poder cumprir as melhores expectativas da sociedade brasileira. Mas hoje tenho a tranquilidade de dizer aos meus amigos, e a todos que sempre confiaram nas minhas ideias e propostas, que disputar eleições não é o meu forte. Quero que saibam que estou desistindo desse objetivo sem um pingo de frustração. Estou muito resolvido, principalmente porque vejo com clareza inúmeras formas de contribuir para a melhoria da vida e da cena política nacional, pela Educação, fundamentalmente, e pela disposição de participar presencial ou virtualmente.

Sou um militante virtual bastante ativo atualmente. Nunca fugi à luta. Quem conhece a minha história política, sabe que sou praticamente um homem de um partido só. Militei na minha juventude no MDB, depois ele se transformou em PMDB, que em virtude de uma dissidência interna fui impelido a sair e ser um dos fundadores do PSDB. Jamais deixarei o PSDB. Sou dirigente estadual e nacional do partido. Participo de todas as suas atividades no país e ainda busco contribuir com a formulação de ideias e propostas de ação. Como intelectual, escritor, escrevi a história do PSDB em livro publicado em 2003 – “De Volta ao Começo, Raízes de um PSDB Militante que Nasceu na Oposição” – que deve ser reeditado este ano, ampliando os seus conteúdos.

O fato de não aceitar ao convite do Paulo Alexandre, Bruno Covas e Edmur Mesquita, para ser um dos candidatos a vereador nas eleições de 2012, não significa que deixarei de atuar na campanha municipal para a Prefeitura de Santos e para os candidatos a vereador do PSDB e dos partidos aliados ao projeto liderado pelo Paulo Alexandre. Ajudarei da melhor forma que os meus líderes locais julgarem necessário. Ninguém ousaria duvidar da minha lealdade e empenho favorável à eleição do melhor projeto para Santos hoje.

Recentemente assumi a Pró-Reitoria Comunitária da Unimes – Universidade Metropolitana de Santos e essa tarefa também está exigindo o melhor de mim. Não posso falhar na área que mais estimo e me dedico. Devo isso ao saudoso amigo ministro Paulo Renato Souza (Educação), com quem trabalhei durante os oito anos do Governo Fernando Henrique Cardoso em Brasília. Sei também que outro amigo saudoso, Rubens Lara, que foi professor da Unimes, aplaudiria a minha decisão. Por isso é que estou convencido da escolha do melhor rumo, para mim, minha família, amigos e todos quantos sempre acreditaram que posso ou poderia fazer o melhor pelo bem comum.

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