A EBC – Empresa Brasil de Comunicação é uma estatal do governo federal, que sucedeu a Radiobrás. Hoje ela aparece nos jornais com um plano de vender serviço de notícias e produzir receita própria, porque é deficitária ano após ano, além de ter a imagem de ser chapa-branca, manter programação de cunho político-ideológico em favor do luloPTismo e ser abaixo de traço na audiência de suas emissoras.
Quando conheci essa estratégia, logo pensei no episódio recente da reintegração de posse privada de área no bairro Pinheirinho, em São José dos Campos. A EBC protagonizou a difusão de uma barrigada – informação errada sem a apuração dos fatos, sobre a morte de uma pessoa durante a ação policial no local. Com todos os alertas feitos desse erro, inclusive por ‘blogueiros progressistas’ – simpáticos à causa luloPTista por várias motivações, a EBC somente veio a público informar que havia errado, 14 dias depois.
Fora essa notícia, uma provocação que revela vulnerabilidades de uma estatal submetida ao interesse político dos atuais governantes da União, como nunca antes na história deste país, o papel da EBC e das suas emissoras precisa ser rediscutido sob a ótica do compartilhamento real com as instituições estaduais e municipais congêneres. Praticamente todas vivem dificuldades financeiras, inclusive a TV Cultura de São Paulo, que sempre foi uma referência em comunicação pública. Governantes vêem sustentabilidade zero e estão cada vez mais indispostos em abastecê-las de recursos públicos.
A EBC mantém atualmente a TV Brasil, a TV NBR, a TV Brasil – Internacional, a Rádio MEC, a Agência Brasil e diversas emissoras de rádio e tv no território nacional. Quando ela surgiu em 2007, organizada a partir da fusão da Empresa Brasileira de Comunicação (Radiobrás) e dos bens públicos da Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto, que mantinha a TVE Brasil, buscou parcerias com outros Estados para a transmissão dos seus conteúdos, inclusive com instituições privadas de ensino e fundações regionais e municipais que mantém canais de rádio e tv educativos. Mas as dificuldades de manutenção fragilizam cada vez mais a existência de todas as emissoras, com limitações para recebimento de patrocínios ou concorrência com os canais comerciais.
Durante entrevista recente do seu atual presidente, Nelson Breve, ao jornalista Fernando Rodrigues (Portal Uol), para tentar reduzir o rombo de R$ 367,8 milhões e livrar a EBC do estigma de ser muito pró-governo federal, a empresa deve produzir conteúdo demandado não só por Brasília, mas também por administrações estaduais – controladas por diferentes partidos. Conforme Nelson Breve, se a estatal não mostrar recuperação para atender esses novos clientes, a ideia é a de parar de prestar serviços para o governo e se dedicar exclusivamente à comunicação pública.
Também nesse caminho em busca de alternativas, preocupa a informação de que a EBC pode ceder espaços a grupos religiosos, que também mantém os seus canais concedidos pelo Estado ou comprados a peso de ouro de instituições privadas. Ao invés de programas educativos, que expliquem as crenças em estilo de documentários, porque não radicalizar esses meios na educação, aperfeiçoamento e pós-educação de todo o Brasil?
Quem compra? Com certeza será algum pastor ou bispo de não sei das quantas que nos dará o desprazer de sua figura maléfica, falando em nome de Deus para encher os bolsos dos tais famigerados pastores do Diabo! rsrsrsrss
beijos meu mestre querido, sinto saudades de sua sabedoria de sua fiel secretária e amiga eterna.
Que coisa feia,uma mulher preconceituosa,porq vc acha q todos pastores sao corruptos? perdeu uma boa oportunidade ficar calada senhorita.