Há 100 anos, dia 28 de abril de 1909, entrava em operação a primeira linha de bondes elétricos na Baixada Santista, num trajeto que ligava Santos a São Vicente. Desde 1971 eles não fazem parte da paisagem santista, exceto a linha turística que em 2000 voltou a circular pelas ruas do Centro de Santos, desde a Praça Mauá para uma viagem ao passado histórico da cidade. Pela vontade política do governador José Serra a região pode reconquistar um outro meio de transporte ferroviário, o VLT – Veículo Leve sobre Trilhos, refazendo o itinerário Santos-São Vicente, para depois estender a Cubatão e o Litoral Sul. Durante as comemorações do centenário, na próxima quarta-feira (28), um novo livro do jornalista e escritor Sérgio Willians, intitulado "Bondes de Santos", conta a história romanceada de uma família que sonha com a volta dos bondes.
Os bondes fazem parte da memória dos santistas e os circuítos turísticos e históricos foram retomados por causa dos sonhos e do empenho do atual prefeito João Paulo Tavares Papa. Santos vem se redescobrindo com a restauração de pequenos grandes detalhes de uma terra marcada pela pujança econômica e por muitos movimentos e lutas políticas e sociais. Essa característica renomeou Santos como a Barcelona brasileira ou a sede do Porto Vermelho.
Tomemos o bonde para uma viagem ao passado. Acho fundamental ler o livro do Sérgio Willians, cuja trama se inicia em 2009, mais precisamente no dia 7 de abril, a 21 dias da data do jubileu centenário do bonde elétrico. É quando Artur Marati, um jovem de 16 anos, retorna às pressas, de Londres, onde vive há 10 anos, para Santos, para reencontrar seu avô à beira da morte. Conforme o romance de Sérgio, o neto não chega a tempo de encontrar o avô vivo, mas descobre o motivo do apelo do avô para que voltasse ao Brasil: decifrar mensagens secretas escondidas num intrigante baú deixado como herança e onde estão guardadas as memórias da família, além de uma incrível versão da história dos bondes de Santos.
Não contarei mais. Quero apenas reforçar o convite para uma visita a Santos, de todos quantos ainda não conhecem essa cidade maravilhosa e sempre promissora. Ou então para que revisitem Santos e descubram um lugar muito diferente daquele que lhe proporcionou, como a mim mesmo, a experiência de confirmar na infância que o mar era salgado e se perdia no horizonte.
Para conhecer mais sobre o livro de Sérgio Willians, "Bondes de Santos", visite o site www.sergiowillians.com.br ou então, se já agendou uma visita a cidade na próxima quarta-feira, 28 de abril, obtenha o seu exemplar autografado, a partir das 18h00, na Casa de Frontaria Azulejada (Rua do Comércio, 92 – Santos). Sérgio é autor também do livro "Pelas Curvas das Estradas de Santos", lançado no ano passado.
A história dos bondes em Santos é muito rica. Pena que este sistema de transporte se resuma hoje a um veiculo que circula por algumas ruas do Centro Histórico. E tudo por conta de uma tecnoligia que separa as pessoas no uso de veiculos quase que individuais. Os motorneiros, os condutores pareciam pessoas diferentes. Vale a pena ler e reler a história desses veiculos, ainda usados até ewm paises do primeiro mundo.
…Caro Raul,
Sérgio Willians é um grande amigo desde a gostosa e saudosa Facos (o tempo passa e nas atuais tempestades é que nos tornamos saudosistas…), por isso fico feliz de ver mais uma obra literária deste jornalista. Tenho a certeza que o livro é bem agradável e de leitura terna. Parabéns ao bom amigo Sérgio que como poucos resgata a memória desta cidade de pessoas já esquecidas das lutas sociais e trabalhistas. Em tempos dos deuses das finanças e frieza matemática é fundamental recordar uma época mais romântica e pura. Abs.
Companheiro Sérgio,
Parabéns por mais este êxito em sua vida. Companheiro de luta, o tema é apropriado e relevante.
Estaremos no dia 28/04, compartilhando com o amigo este momento significativo em sua vida.
Sucesso,
Ernesto Donizete da Silva
PSDB/SANTOS
Raul,
Santos está no rumo certo. Preocupada com o futuro (VLT), sem esquecer do passado (bondes).
Como você fez acima, reforço o convide aqueles que não conhecem nossa bela cidade.
Forte abraço!
O autor é um jornalista muito talentoso. Certamente o livro se revelará uma excelente leitura.
Alêm do bonde, já devia ter mêtro bala, para competir com o futuro trem bala
Seria o começo para o mundo visitar o Brasil, uma maravilha entrando no ar
Até esse dia chegar, criar as univerdidades para formar os futuros guias turisticoos profissionalizando as praias do Brasil para se tornar no roteiro preferido da população mundial, Santos esta na rota para se tornar a cidade mais cara do mundo, trazendo divisa e conforto para todos precisa de muitos bondes
Para receber os turistas do mundo inteiro de braços abertos, com lucro no banco e dolar no bolso
Parabéns Sérgio por mais esta obra. Estou ansioso para ler o livro. Certamente me trará à lembrança imagens que nunca se apagaram de quando era mais jovem. Da saída da Praça dos Andradas, no Bonde 1, pendurado no estribo e não sentado no banco como eu gostava, só para poder sentir o vento batendo em meu rosto enquanto olhava passar várias paisagens até o ponto final, em São Vicente. Na passagem pelo Matadouro via homens tocando o gado para a morte. Não tinha consciência disto. Achava somente bonito aquele monte de animais andando devagar, atrapalhando o trânsito, mugindo seus lamentos pré-mortes. Gostava até quando o bonde passava rangendo nos trilhos sobre o rio de água pretas e sempre putrefadas ao lado do Matadouro. Sentia-me um super-herói. Às vezes, sem dinheiro, fugia do cobrador, com seus dedos entrelaçados segurando as notas dobradas, vestido em sua farda caqui e chapéu impecávelmente limpos. Ele de um lado e eu de outro. Assim, conseguia chegar em minha casa ou ir para o centro aos domingos, com o dinheiro certinho para o Cine Guarany. Um forte abraço e sucesso
Parabéns, Sérgio. Esta obra trata de um tema que agrada a todo santista. Faltava um livro contando tudo isso. Você é um rapaz brilhante que certamente encontrará o merecido reconhecimento e sucesso também nesta nova obra. Abraço carinhoso e até terça.
Meus parabéns Sérgio. Os bondes de Santos sempre foram motivo de enorme glamour. Agora, o que falta é um pouco mais de campanhas, por parte da Prefeitura de Santos, para evitar que creça o número de motociclistas acidentados ou mortos, após passar pela linha ferréa. Tirando essa parte ruim, dos acidentes, os bondes acabam resgatando importante fase da história santista. Temos que sempre valorizar nossos monumentos e, principalmente, nossa história.
Os bondes deveriam transitar sobre elevados, pois asssim não extravancaria o transito já caótico em nossa cidade.
Espero que não apareça nenhum iluminado e queira trazer para o século vinte e um, algum tipo de transporte com tração animal, fato que ocorreu no passado.
Não que seje contra os bondinhos de recordações, mais já está obsuleto.
Estamos precisando é do tal VLT que não sai do papel e ou quem sabe seria bem mais interessante algumas linhas de metrô, enquanto isso não acontece ficamos no saudozismo com linhas de bonde para turismo, e o trabalhador da baixada Santista que continue andando em pé nos transportes coletivos caros e precários.
Acorda minha gente, vamos cair na real!
Olá Raul!!
Como sempre você não esquece dos amigos!!
Parabéns por isso!!
Parabéns Sergio Willians!!
abração!!
Sorte e sucesso ao amigo Sergião! Que merece… e muito! É questão de tempo de alçar voos maiores no campo da literatura.
Bondes de Santos é uma excelente leitura!
Tem um livro com fotos surpreendentes de bondes e texto do jornalista Fernando Portela chamado “Bonde, saudoso paulistano”. Vale a pena!
FIQUEI COM ÃGUA NA BOCA SÓ DE IMAGINAR DANDO UMA VOLTA NUM BONDINHO AÃ EM SANTOS!FIQUEI IMAGINANDO QUE MARAVILHA SERIA, SE MAIS PESSOAS TIVESSEM A VONTADE E O RESPEITO QUE TENHO PELA NOSSA HISTÓRIA! MEUS PARABÉNS SERGIÃO! FIRME! UM DIA VAI SER REALIDADE!
FIQUEI COM ÃGUA NA BOCA SÓ DE IMAGINAR DANDO UMA VOLTA NUM BONDINHO AÃ EM SANTOS!FIQUEI IMAGINANDO QUE MARAVILHA SERIA, SE MAIS PESSOAS TIVESSEM A VONTADE E O RESPEITO QUE TENHO PELA NOSSA HISTÓRIA! MEUS PARABÉNS SERGIÃO! FIRME! UM DIA VAI SER REALIDADE!
Gosto de ver fotos antigas dos bondes de Santos.Ainda tenho esperança de olhar numa dessas fotos e reconhecer meu pai pendurado no estribo cobrando passagens e trocando palavras com os passageiros;sempre educado e gentil.Parabéns por seus trabalhos!
sou um apaixonado por bondes e gostaria de saber se o bonde que esta em são vicente e de um particular ou de prefeitura.
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DIGITE: TREM BONDE SANTOS
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Já temos vários bondes históricos, e o nosso prefeito está em tratativas para trazer um americano de San Francisco e um japones. Deixo uma sugestão: Já pensaram como seria interessante para a nossa cidade, estender essa linha de bondes para a Pça. da Independencia, e coloca-los em operação normal/histórica como linha 20. Acredito que, o sucesso que faria a tornaria totalmente auto-sustentável em termos operacionais.