O jornalismo não ficará melhor com o fim da exigência do diploma de formação para os jornalistas. Curiosamente, no dia em que o Supremo Tribunal Federal tomou a decisão por 8 votos a 1, contra os jornalistas diplomados, o noticiário político divulgava que o presidente da República, Lula da Silva, que se orgulha de ocupar o cargo mais importante do Brasil sem ter o diploma do ensino fundamental, terá uma coluna semanal em jornais de todo o país a partir do mês de julho. Acho um equívoco a comemoração de algumas empresas de comunicação e de colegas de jornalismo, diplomados ou não, que tentam comparar a cassação do diploma, com o fim recente da Lei de Imprensa, e porque confundem livre exercício da profissão com liberdade de expressão.
Nos anos 90 fui dirigente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo / responsável pela Delegacia Seccional de Santos e não interpretava a necessidade do diploma unicamente como arma de defesa do mercado de trabalho. Para mim o diploma sempre serviu como parâmetro de comprovação dos requisitos mínimos ao exercício profissional, evitando riscos e fragilidades, para delinear a formação e os compromissos éticos. Sempre valorizei a importância das escolas de comunicação prepararem profissionas críticos e conscientes dos problemas sociais do país, além de destravar e superar possíveis preconceitos profissionais com novas linguagens e tecnologias.
Na prática, essa decisão do STF já prevalecia. Uma pluriclasse vem ocupando espaços importantes na elaboração de conteúdos editoriais. No entanto ela se apresenta incapaz de realizar tarefas que exigem mais que sensibilidade, conhecimentos gerais ou específicos sobre temas do cotidiano. Valerá a técnica na formatação dos espaços de mídia. Não tenho dúvida que muitos veículos optarão por jornalistas diplomados, mas a desobrigação compelida pelo ministro Gilmar Mendes desorganiza a categoria dos jornalistas, promiscuindo e desvalorizando a importância desses profissionais, para igualá-los à legião de novos "jornalistas" registrados no Ministério do Trabalho.
Assino embaixo das opiniões que refutam a confusão entre liberdade de expressão e o livre exercício da profissão de jornalista por qualquer cidadão. Os veículos atuais sobrevivem submissos ao poder econômico e do próprio Estado. Com a profissão dos jornalistas desregulamentada ficará mais fácil limitar a liberdade de expressão, porque ao invés de mesclar a existência de jornalistas e especialistas de outras áreas nas redações, simplesmente haverá o aviltamento das relações trabalhistas, diante de uma mão de obra desqualificada, rotativa, sem valor.
Caberá ao Congresso Nacional corrigir essa interpretação ideológica do STF. Porque a regulamentação profissional datava da mesma época dos regimes ditatoriais no Brasil e lhe cabia o mesmo apelido de entulho autoritário, o STF abriu um precedente. Não perdi o meu Diploma de Jornalista, a luta continua !
Caro Raul,
penso que os jornalistas profissionais levaram um tapa na cara, e deveriam ter o brio de responder com:
1) uma ampla investigação do Judiciário, especialmente de certo instituto presidido pelo imeritíssimo GM. Até um colega dele mandou o recado ao vivo na TV, de que tem muita maracutaia ali. E essa campanha pode ser feita também em cada estado e cidade, para sabermos por quê o Judiciário tem tempo para legislar e executar, mas acumula toneladas de processos por julgar.
2) uma campanha para que também possa cada um de nós advogar e ser juiz, sem precisar de diploma em Direito, já que também não há ciência a aprender para agir como analfabeto funcional como o referido senhor. Já que a OAB não apoiou os jornalistas efetivamente em toda esta questão, que experimente do próprio remédio…
3) boicote a toda entidade que utilizar “jornalistas” não profissionais. Para o lixo as sugestões de pauta que não tiverem assinatura e MTb. Melhor ainda, investigação ampla dessas empresas. Vamos ressuscitar o jornalismo investigativo!
Em nossa opinião, nada muda. Quem tem diploma, continua a te-lo, e quem não o tem, e escreve, vai continuar escrevendo.
Vai depender do que for escrito.
Quando o Suplemo coloca como não exigente, o diploma, depende unicamente dos profissionais com chefia, na area, solicitar ou não diploma e registro.
Certo, vai aparecer paraquedista, mas quem ja esta na area, vai saber quem é quem e a selweção, vai ser natural, acho eu.
No final, tenha ou não diploma, sobrará quem sabe, ou não escrever.
Vai ficar, quem, te, o que dizer ao povo, e sabe faze-lo.
Sabem todos que tem muita gente, diplomada, registrada, e com boa colocação em orgãos de imprensa, que escrevem mwelancia com acento ou seja: burro e inteligente, não depende de diploma ou registro, depende de ter capacidade na profissão.
Os capazes, vão permanecer…
Os incapazes, serão filtrados, pela propria profissão e seus lideres, donos de jornais e redatores.
Como dono de um jornal, a 40 anos, posso lhes garantir que, para mim e meu veiculo, nada muda.
Na ANACOLUTO, so escreve quem tem capacidade de dizer algo. Voce, Raul, conhece o jornal muito bem, e sabe que esta nova lei não o afeta. Alçias, não afeta a ninquem da area, pois quem tem o diploma, o tem é dele, e ninquem o esta caçando. Devem, os mais antigos, lembrar que houve um tempo que não tinhamos diplomados, na imprensa, e ela sobrevivia muito bem, pois quem nela escrevia sabia o que estava fazendo. Falar hoje, que o diploma é excencial, é chamar de incompetente mutagente boa, que escreveu durante anos, no pais, sem o pergaminho pendurado na parede.
Hoje, com o pergaminho, vemos muitos incompetentes assinando colunas, e todos sabem disto.
Jornalismo, é vocação, não algo que se apreende em banco de escola!
Ou voce nasce profissional, ou pode ter diploma ate no banheiro, forrando a casa toda, e ainda assim, sera um incompentente, que assina artigos ridiculos!
Diploma, não da talento, em profissão alguma, e quem tem talento, não é ameaçado por uma lei, que desobriga o diploma.
Acho que esta lei, vai sim, fazer donos e redatores chefes de jornais, tomarem mais atenção em quem contratam e contratarem somente os bons jornalistas, com diploma ou sem ele.
O bom profissional, não requer diploma, para ser o que é.
Carlos Alberto Lopes
O ANACOLUTO
O ANACOLUTO CUBATÃO
Caro Pimentel
fazes um belo e honesto resgate cultural, no Milenio, mas acho que não devia ser radical assim.
Senão vejamos:
Se apliocar esta radicalização, no Milenio, terás que se limitar a apoiar somente jornalistas, que te mandem paltas.
Ora, meu caro…
Aelindo Ferreira, não é jornalista, e ja viu o montante de pautas e ajuda, que este digno cubatense, de alto carater cultural, tem colocado como ajuda ao trabalho que realizas no Milenio?
Antes de radicalizar, pense:
Será que um jornalista formado, teria o trabalho, a dedicação e o carinho, que Arlindo Ferreira teve, para fazer seu Causos cubatenses, que esta um verdadeiro resgate cultural do passado cubatense?
Será que se Arlindo Ferreira, fosse Jornalista formado e com registro, o trabalho sairia mais bem feito?
lembre-se: necessitou de um Jornalista, sem diploma e sem registro, para fazer aquilo.
Jornalistas com diploma e registro ( que dão trombada na Cubatão que nos dois conjhecemos) nunca se preocuparam com algo assim.
Vamos ter opinião, e respeito as tuas, mas vamos ser maliaveis, e colocar no seudevido valor, as excessões as regras, pois do contrario, principalmente no trabalho que nos dois ( voce com o Milenio e eu com O Anacoluto Cubatão) teremos dificuldade em dar continuidade, radicalizndo nossas possições, diante da verdade de um fato, que não tem mais remedio, pois já é lei.
E apreendi que lei, é lei….
Cumpra-se a lei!!!
Tenha-se opinião , mas se respeite a desição…
E sem radicalismos, pois senão, podemos encontrar problemas, para manter o trabalho que fazemos.
Carlos Alberto Lopes
O ANACOLUTO CULTURAL
ANACOLUTO CUBATÃO
Alguem quer contratar um jornalista amador ai..???
Ta cheio de médicos,advogados amadores por ai…!!!
100% dos professores do estado são amadores, alem de satoidi…!!!
O brasil tem um cefalopode amadr na presidencia…!!!
Os ministros do cefalopode são amadores…!!!
O brasil é um pais de amadores…!!!
Vai entender esse mundo…!!!
[…]dono de um jornal, a 40 anos,[…]
You are fired…!!!
O Brasil, como sempre, anda na contramão.
Querer argumentar que em países de primeiro mundo não há exigência de diploma de jornalismo para exercer a profissão é brincadeira. Nesses países o diploma universitário é pouco.
Aqui, os governantes responsáveis estão investindo na formação dos professores sem graduação, muitos são até analfabetos, para melhorar a qualidade do ensino.
Há cada vez mais o incentivo à qualificação da mão de obra para serviços básicos, como cozinheiros, arrumadeiras, trabalhadores da indústria e da construção civil.
De repente, descobre-se que qualquer um consegue escrever textos para um jornal, afinal, as informações já vêm prontinhas dos órgãos oficiais.
Assim como qualquer um pode filosofar sem estudar, idealizar projetos arquitetônicos sem conhecimento teórico, pode até julgar sem ser doutor, como faz o “grande juiz da nação”, que além de usurpar os programas econômicos e sociais do governo anterior, usurpou, também, o poder de determinar o destino das investigações de seus companheiros.
Brasil, terra sem cultura e sem lei, agora, também, a terra sem diploma, para satisfação dos invejosos.
Concordo que invés de exigir o diploma se devia fazer o teste de conhecimento para ver se a pessoa tem a qualificação necessária independente de ter um diploma ou não daquilo que consta
Porque tem gente de monte com diploma sem nunca se quer ter ido freqüentar uma faculdade e ta com diploma servindo de estepe
Veja exemplo o mordomo no link falta consciência pelo direito de todos
http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/arch2009-06-14_2009-06-20.html
Tudo isso vai ser concertado com o resumo do futuro no Projeto Felicidade para todos, trocando todos os benefícios por um único ficando um só
Já esta chamando atenção das classes dos que pagam pensão dos estudantes dos empresários falidos e dos bem sucedidos que querem continuar progredindo para nunca falir
E como o sistema econômico atual esta ultrapassada fora do alcance de produzir solução que aos poucos acabe com a miséria
Foi que surgiu o projeto educacional da barriga da mãe ate o doutorado de carona esta produzindo um projeto para servir de base para uma nova economia mundial
Exemplo o Lula porque não e necessário o diploma para diversas áreas a não ser as especificas engenharia que exigem cálculos medicina que exige precisão, mesmo assim no meio esta cheio de especialistas sem diploma exercendo a função ate padre que não e formado padre e freiras que no papel não podem casar ou ter relacionamento, mas clandestinamente tem como se fosse qualquer um de nos
Link da ficção globalizada tem roteiros para diversas direções, escrita por um cara que não sabe de nada
http://www.ficcaoglobalizada2015br.blogspot.com/
Na ficção esta escrito que o Lula e um milagre, e um castigo como lição para todos que ficam com a preguiça no lugar da disposição achando que o patrimônio publico e dos que ganham a eleição ou dos que passam num concurso publico
Sou um analfabeto que estou escrevendo uma historia de ficção no pico do topo da parada de taipas, outra como deixei de ser analfabeto eletrônico ainda não sei quer me ensinar acabei de nascer se ninguém ensinar vou exercer qualquer profissão sem diploma a preferida vai ser político
Caro Raul
Mais uma vez essa tal de não-obrigatoriedade do diploma para jornalistas vem bater à nossa porta. Não sei porque existe tal discussão, pois para outras profissões não há.
Na verdade, parece mesmo um meio de diminuir a qualidade dos que queiram exercê-la, além de permitir que (como dizer de uma forma mais sutil?) não-diplomados como o Lula possam fazê-lo. Ele não pode dar uma de engenheiro ou advogado, ou médico ou delegado, mas pode ser um redator… Que lógica há nisso?
Lembro-me quando fiz a faculdade de comunicação. Quanta coisa aprendi, minha nossa! Quão bons professores tive! Como teria sido diferente minha carreira se não tivesse feito a faculdade! Pena que queiram terminar com a obrigatoriedade do curso, pois ele é um diferencial para todo jornalista.
Caro Raul,
Como jornalista diplomada há 10 anos, agradeço a sua solidariedade com a nossa categoria e peço que utilize sua influência política para instruir determinado deputado estadual de sua legenda, cujo nome não vou citar aqui para evitar maiores constrangimentos a você. Ontem, nós jornalistas fomos motivo de chacota desse deputado durante evento na CDHU em Santos. Assim que eu terminei de entrevistar a coordenadora do projeto Serra do Mar, o deputado afirmou que chegara a sua vez de perguntar, pois também era jornalista. Entre risos, disse em alto e bom tom o quanto considera acertada a decisão do STF. É óbvio que ele pode pensar e apoiar o que quiser, mas debochar enquanto eu realizava o meu ofício achei no mínimo desrespeitoso.
Caro Raul,
Segue abaixo, carta minha que está na edição de hoje do Estadão on line.
Acrescento que enquanto as nomeações de juízes do Supremo obedecer a critérios políticos, a sociedade estará com certeza, mais desprotegida. Grato.
DIPLOMA DE JORNALISTA
Lamentável a postura do Ministro do Supremo Gilmar Mendes fazendo comparações entre jornalistas e trabalhadores culinários. Não que estes sejam inferiores aos demais profissionais, já que todas as profissões são importantes, da mais simples a mais complexa, que exija maiores especializações do profissional. Mas é fundamental saber que um jornalista antes de fazer uma matéria, pesquisa, ouve, lê, checa informações, contata vários lados sobre determinado assunto para bem informar, enfim, é um profissional que precisa de formação mais específica, envolvendo todo o processo de criação jornalística, viu senhor Ministro?
A extinção da exigência de diploma de jornalista irá provocar uma enxurrada de pessoas sem o devido conhecimento de como transformar informações em algo acessível para todas as pessoas de diferente escolaridade. Sem contar que cada veículo de comunicação tem uma linguagem mais específica e diferenciada, direcionada as massas desejosas de informação com qualidade e responsabilidade.
Com certeza a não exigência de diploma irá coroar uma prática já comum em empresas de comunicação que não respeitam seus trabalhadores: salários abaixo do piso da categoria.
Mas quem sabe, senhor Ministro, não será também mais necessário no futuro, ter diploma de advogado para concorrer ao cargo de juiz, pois o Direito também pode ficar flexível e exercido por pessoas que aprendam as matérias jurídicas sem a orientação de professores, o que seria o caos instituído e o ser humano ficaria totalmente a mercê da sorte como nos tempos medievais.
Sugiro ao Ministro Gilmar Mendes que avalie bem sua postura, palavras e atos, pois ninguém está acima da consciência humana e o cargo que ele exerce é de infinita responsabilidade social.
A História registra tudo. É bom que ninguém se esqueça disto.
David Menezes
Caro Raul.
Parabéns pelo excelente texto. Fica clara sua formação, assim como a diferença de quem não tem o diploma. Sem dúvida, a luta continua e arrisco a ir além. Agora é que ela começou. Isso porque, até então, muitos jornalistas diplomados ignoravam o risco do fim da obrigatoriedade e a decisão final do STF parece tê-los despertado.
Na quinta-feira, participei de uma reunião na sede regional de Santos do Sindicato dos Jornalistas, na qual o sr já foi presidente, e senti-me orgulhoso de participar, pela primeira vez, de uma discussão apaixonada entre profissionais de diferences veículos, apaixonados pela profissão e cientes da importância de uma formação acadêmica para se exercer a mesma.
Segundo um filósofo, não importa o que fazem com um homem, mas sim, o que ele faz com o que fazem com ele.
Assim foi na escravidão, de onde nasceu uma cultura sincrética riquíssima no Brasil, com sua capoeira, seu samba e tantas outras manifestações únicas.
Assim foi na ditadura, que fomentou o surgimento de grandes artistas e jornalistas com capacidade e coragem para enfrentá-la.
Assim será neste momento, em que a grande mídia e muitos políticos comemoram a depreciação de uma profissão sempre incômoda, seja pela luta dentro das redações por melhores condições de trabalho, seja na cobertura de máculas sociais que grassam em nosso País.
Por isso, penso que situações como a que nossa colega Rejane acaba de passar serão cada vez mais comuns e, embora negativas em um primeiro momento, trarão ao menos um ponto positivo, ao desmascarar políticos de postura duvidosa.
Só deseja uma imprensa mal formada quem tem o que esconder!
Se é isso que políticos irônicos como o que Rejane citou anseiam, não o terão.
Como disse o personagem Quincas Borba, de Machado de Assis, “ao vencedor as batatas”.
Caro Raul, de acordo com o que disse o ministro Gilmar Mendes em entrevista publicada neste sábado, o Congresso Nacional nada mais pode fazer em relação a esse assunto. Mendes disse que a idéia do pelo ministro das Comunicações Hélio Costa de criar novo projeto de Lei para regulamentação da profissão de jornalista não prosperará, pois será considerada inconstitucional após a decisão do Supremo. Sinceramente,lamento essa decisão. Acho que a categoria, que já foi tão vilipendiada, agora recebe um golpe duro demais.
Ser ou não ser Jornalista
Caro Raul, diante deste complexo sistema de ter ou não ter diploma, venho informar aos leitores que atuo na área de jornalismo há mais de 23 anos…além de ser dono de jornal, sou também jornalista Credenciado pela FENAJ com MTB, na função de Repórter-fotográfico. Mesmo assim, sempre contratei em minha empresa jornalistas formados e credenciados para exercerem a função a altura de seus méritos. Porém, já encontrei todo tipo de jornalistas, um mais doido que outro… cada um querendo ser o melhor, mas, na hora de executar o trabalho acabam não correspondendo por não saberem as vezes nem escrever… infelizmente isto acontece em todos os meios profissionais. eles estão mais preocupados em quanto vão ganhar…. não quero aqui generalizar…jamais. Mas, são muitos os que cometeram os mesmo deslizes como profissional…e de repente vejo pessoas que estudaram em áreas como relações publicas, ao qual passam ser muito mais profissionais do que os chamados diplomados…
Por tanto, não vejo alteração alguma em ter ou não ter diploma, cabe a cada empresa jornalística saber de fato quem é quem nesta história, e que vença o melhor !!!
Sei muito bem na prática do que realmente estou falando. Há pessoas com diplomas causando horrores e desqualificando e envergonhando a classe jornalística.
Fica aqui meu protesto ao jornalistas que pensam que são, mas não são!!!
Caro Raul, parabéns pelo texto, indignado, corajoso e, acima de tudo, estimulante. Sim, pois chegou a hora de enterrarmos de vez o batido chavão de que jornalista é desmobilizado, que inflama outras categorias, mas sucumbe quando está no foco do problema. Não, isso não! Nós, jornalistas da Baixada Santista já demos demonstrações de que estaremos no front. Quiçá outras entidades do Estado e do País ampliem estas fileiras. Que façam campanhas, contatem parlamentares e entidades (a OAB, por exemplo, nos apoia nesta empreitada). Jornalismo responsável se faz com técnica e formação específica, preceitos cultivados com esmero nas boas faculdades. Caráter e ética são princípios que independem do curso, seja ele na área de humanas, exatas ou médicas. Há exemplos, bons ou maus, de sobra em qualquer ramo do conhecimento.
Portanto, não podemos deixar que este sujeito leve a cabo seus intentos, agora públicos. É preciso lembrar que um ministro do STF, colega de toga e subordinado ao chefão, disse que esse mesmo chefão está destruindo o Judiciário brasileiro. Começou por destruir o Jornalismo do País e segue firme em seus propósitos.
A desregulamentação pretendida pelo sr. GM tem, a meu ver, outro nome: subserviência. Vale, assim, o que o colega do chefão disse, ao vivo, na cara do chefão: “Sua excelência não tem condições de dar lição de moral a ninguém. Saia as ruas”.
Um abraço e vamos colocar a luta nas ruas: alguém, exceto o sr. GM, certamente verá.
Sem entrar no mérito das suas posições políticas ou ideológicas, me vem à lembrança que Carlos Lacerda, dono de jornal e dos maiores tribunos brasileiros de todos os tempos; seu antípoda Samuel Wainer, Paulo Francis; Milor Fernandes, Hélio Fernandes, etc, porque a lista é imensa e poderia vir desde Machado de Assis, embora jamais tivessem curso de coisa alguma, vários deles como o próprio Machado, tampouco terminaram o primário, foram e alguns ainda são, dos maiores jornalistas da história brasileira.
Depois da briga entre dois ilustres supremos magistrados, tudo o mais que acontecer não será surpresa. Nossos dignos representantes sofrem de “juizite”, tal qual um ilustre magistrado deslubrado, em inicio de carreira e o que é pior não são o melhor exemplo para o país.
Raul,
A grande farsa cai com a simples leitura do atigo 5da constituição. Liberdade de expressão é uma coisa. Jornalismo é outra, distinta, aquilo que permitirá a formação de opinião.
O nosso Supremo, na mais absoluta idiossincrasia, abre as portas para PROPAGANDISTAS. Não publicitários. PROPAGANDISTAS que incluirão visões particulares de mundo, de filosofia de vida, de religião, de certo ou errado, ao reportar para os leitores o dia-a-dia.
Um tolo ministro ao dar seu voto insurgiu-se contra os aspectos técnicos que envolvem a formação jornalística. Percebe-se claramente a visão mecanicista de sociedade que tem aquele togado. E mais, a visão mecanicista da própria aplicação da lei.
Tempos estranhos.
Qualuqer mal intencionado anônimo se ocultará sob a assinatura DA REPORTAGEM.
E é justamente o anonimato que querem. Aquele que é proibido pela CONSTITUIÇÃO AO SE EMITIR OPINIÃO.
Liberdade de expressão nunca será possível. Os interesses que derrubam boas formações são os mesmos que negam saúde, educação e acesso ao lazer.
Só um reparo a um dos interlocutores acima. Não é PALTA. O correto é PAUTA.
Caro Raul
Mais uma vez estão manipulando o Brasil, ou melhor, o povo brasileiro. Temos hoje a “Progressão Continuada”, agora teremos o ENEM como porta de entrada para as faculdades, um enino medíocre, com professores tirando nota zero… por fim ministros “indicados” que se acham deuses, mas que também são marionetes dos políticos que os indicaram (políticos estes donos de rádios, tvs e jornais).
Aí a história se fecha. O círculo se completa. Para que ter brasileiros inteligentes? Para que ter ética e dignidade? Posso “ousar” ler a mente de alguns: “Se podemos manipular o povo, por que não manipular também os jornalistas? Mas como fazê-lo? Fácil, tire a ética, tire o salário, tire a formação universitária…achamos um caminho”.
Lendo alguns comentários no seu blog também gostaria de dizer que em todas as profissões existem ótimos e péssimos, tanto na medicina quanto no direito, tanto na engenharia quanto na matemática, tanto no jornalismo quanto na relações públicas. Mas nem por isso estão discutindo a obrigatoriedade do diploma do médico, do dentista, do professor de matemática ou cientista. Posso eu, se assim quiser, estudar sozinha e em casa, aprofundando-me em memática e então, substituir um professor, ou estudar tudo sobre odonto e trabalhando como estagiária em consultório achar que sou dentista. Obs: Já fui secretária de dentista quando fazia faculdade de jornalismo e tirava o salário para pagar a faculdade. Em uma ocasião, o dentista ao atender um telefone, deixou o paciente com a boca aberta e uma obturação pela metade. Simplesmente ele me pediu para terminar a obturação, o que fiz com êxito e sozinha. Então quero meu registro de dentista, sem fazer a faculdade…
ah, e uma pergunta. Se não irá mudar nada e as empresas irão continuar a contratar somente os jornalistas diplomados, por quê então o STF discutiu esta questão?
Raul,
Falar da minha indignação é desnecessário.
Não sou a dona da verdade, não sou tão letrada como gostaria, mas o que aprendi ao longo da minha vida profissional, iniciada no segundo mês do primeiro ano da Faculdade de Comunicação da Universidade Católica de Santos me possibilita dizer: quanta ignorância, quanta indecência à serviço do retrocesso do Brasil.
Confundir liberdade de expressão com conhecimento é o mesmo que chamar o comprador de medicamento, de médico. Os dois sabem para que serve tal medicamento, mas somente o segundo pode receitá-lo. Pelo menos por enquanto.
Sou jornalista diplomada há 32 anos e trabalho na profissão há 36. Tenho muito orgulho disso.
Comecei a trabalhar na redação de jornais no segundo mês de aula com registro provisionado. Para isso deixei de lado meu emprego no Estado e me dediquei ao trabalho e ao estudo, Ã minha formação profissional. Para ser jornalista tive que abrir mão de muita coisa, pois era necessário pagar a Faculdade, afinal eu precisava do diploma. Obrigatoriamente como tantos companheiros, investi em pós, cursos, seminários, etc… Num meio profissional tão concorrido é preciso investir em conhecimento e foi o que fiz. Ao longo destes anos lí muito, ouví e escrevi muito também. Não me quedei apreciando o triunfar da nulidade que travestida de idealista desfilou, foi as ruas, bateu panelas contra a ditadura, cometeu ilícitos em nome de pseudo ideal de democracia e hoje, descaradamente começa a jogar por terra os verdadeiros ideais da Democracia. Afinal, como podemos entender Democracia sem jornalistas?
Quando falo jornalista não me refiro ao autor de um texto, de um comentário. Me refiro à quele profissional que galgou todos os degraus para adquirir conhecimento da profissão.
No atual estágio político do Brasil, onde maracutaia é lugar comum, onde juizes togados batem boca como se fossem garotos que trocam sopapos durante uma disputa de jogo de bola de gude ou “pelada” no terreno baldio, tudo pode acontecer.
São homens que fecham os olhos aos desvios, as improbidades que assolam o país, aos escândalos e roubos que fariam até Alí Babá corar de vergonha, que decidem os destinos de milhões de cidadãos, entre eles, nós jornalistas diplomados. É de chorar não apenas de raiva, mas principalmente de vergonha.
E eu que pensava que os meus ideais de Democracia eram os mesmo dessa gente (que hoje dita as regras) que no passado até pegava em armas para lutar pelo direito de liberdade de expressão (diferente de conhecimento), de sonhar com um país melhor, com uma sociedade mais justa, mais igualitária.
Tremei brasileiros.
Se nos quedarmos na contemplação desses atos, logo logo estaremos vivendo em uma literal aldeia, onde a comunicação será feita por tambores e todos dançarão ao som do plim,plim.
Senhores ministros, me envergonho pelo andar da carruagem, mas lhes garanto que MEU DIPLOMA DE JORNALISTA É MEU DIFERENCIAL.
Nós jornalistas diplomados não temos culpa de que não seja necessário um diploma para ocupar tão importante cargo como o de senhores.
Nós jornalistas diplomados não temos culpa das indicações. Afinal, não somos nós os amigos de quem nomeia.
Raul, grata pelo espaço e pela oportunidade de conhecer a opinião de outros, mesmo que contrária à minha
Raul, como você, também não perdi meu diploma e que o Congresso corrija esse equívoco.
Nada está perdido e a luta deve continuar, pelo menos entre aqueles que querem o jornalismo de verdade e não aquele que só diz o que o patrão quer ouvir.Infelizmente tem algumas figuras que pensam, se é que pensam de verdade, que estão acima de qualquer profissional simplismente por serem amigos do dono. parabéns.
RAUL
CREIO QUE CHEGOU A HORA DE SABERMOS QUEM TEM GARRAFAS PRÃ VENDER. HORA DE MOSTRAR QUEM TEM COMPETENCIA.
INDEPENDENTE DE TER OU NÃO DIPLOMA, PORÉM JÁ EXERCE OU QUER EXERCER A PROFISSÃO, SUBMETER-SE A UM EXAME DA ENTIDADE DE CLASSE E DAÃ SAIR OU NÃO COM A CREDENCIAL. EXEMPLO: OAB, CRM…ETC.
NO DIA A DIA DEPARO COM TANTOS ABSURDOS NAS PÃGINAS DE JORNAIS, NOS PROGRAMAS DE RÃDIO E TELEVISÃO QUE ATÉ DOI A ALMA.
LEIO POR AÃ: *DISFARSE*, *PALTA*, *CAZAMENTO*, *SINPATIA*.
OUÇO POR AÃ: *POBREMA*, *COMPRICA*,*O PESSOAL VÃO*…ETC.
SÃO TANTAS ABERRAÇÕES QUE FICO À PERGUNTAR SE TODA ESSA GENTE É OU NÃO DIPLOMADA.
O QUE PRECISA IMEDIATAMENTE É DAR UM BANHO COM SODA CÃUSTICA NESSE NOSSO BRASIL.
LEIAMOS OS BONS JORNAIS E REVISTAS, OUÇAMOS EMISSORAS COM PROGRAMAÇÃO DE QUALIDADE.
ABAIXO A PORCARIA, A IGNORÂNCIA E OS IGNORANTES…DIPLOMADOS OU NÃO.
ABRAÇOS
LANO BRITO-RADIALISTA
Por todas opiniões exposta, se ve que a cura vem com a receita
Resumo do futuro no Projeto Felicidade para todos, tirando a insatisfação por satisfação
Trocando todos beneficios por um só, que de carona vai instimular o interesse de todos em direção ao diploma com conhecimento da especilização desejada
Pela primeira vez a educação vai ficar em primeiro lugar no Brasil para o mundo implantar o plano do projeto brasileiro em todo planeta terra
Em pouco tempo não teremos mais tempo para ficar corrigindo o que já deve sair filtrado da escola
Começando uma nova era economica depois do projeto proprocinar o maior avanço de todos os tempos
Onde todas diferenças vão ser superadas pelos especialitas que vão criar os meios para todos os fins
Após três décadas de efetivo exercício do jornalismo e com o Mestrado em Comunicação em conclusão optei no ano passado por cursar a graduação em Jornalismo.
Mesmo desconfiado das intenções julgadoras dos doutos Ministros do STF em meados de 2008 não me arrependo da decisão. Frequento com extrema boa vontade os bancos da Universidade de Sorocaba (Uniso).
Aprimorar o conhecimento das técnicas do jornalismo sinalizam uma busca de qualificação do produto buscado pelo leitor: A NOTÃCIA.
A decisão do STF é restrita aos debates próprios dessas épocas. Na prática ainda continuará a boa e indispensável experiência/qualidade em bem resolver a faina cotidiana do jornalismo.
Raul, Noemi e Pedro Cunha: textos objetivos, excelentes em conteudo e forma. Assino com vcs, se me permitem!
Rejane: acho que deveríamos saber o nome do deputado infeliz (até pra não generalizar).
Outros, porém, que prefiro não citar, me deixam tristes ao escrever que trabalham “a” tantos anos; que confudem “caçar” com cassar e, pior, que fdazem paLtas…estes deveriam se unir a GilMAL Mendes…
Raul, é claro que levei um tapa na cara, afinal meu diploma não vale mais nada. Mas não podemos esquecer que a exigência do diploma foi artifício da ditadura para tentar enfraquecer a categoria. E não acredito que, agora, as empresas de comunicação sérias passem a contratar profissionais sem experiência comprovada na área ou sem diploma de Comunicação Social. Porém sofro de um certo incômodo desde a formatura: o que aprendí sobre a profissão foi nas redações, com profissionais como Zé Paulo de Andrade, Ricardo Kotscho, José Occhiuso, Nunzio Brigulho, Fátima Souzza, para ficar em alguns…A faculdade me ensinou muito pouco sobre a profissão. Na prática o diploma fez pouca diferença na minha formação profissional. Como deve ter feito também pouca diferença na carreira de milhares de advogados, formados em instituições 1/2 boca, mas que depois de estudar MUITO conseguiram passar no exame da OAB. Convenhamos: nossas faculdades estão longe, muito longe de formar alunos capazes de entender a importância da profissão, da ética, das regras de conduta do jornalismo. Depois de formados, os novos “jornalistas” não tem que passar por nenhum exame técnico rigoroso, como o da OAB. Exigência de diploma para carreiras na área de humanas me parece exagero. Médicos, engenheiros, esses sim precisam de formação acadêmica sólida para exercer suas profissões. Advogados tem o famigerado “exame da ordem”… E a nós bastava o diploma, agora nem isso. Os argumentos dos dois lados são válidos, claro. Mas continuo sem saber se a decisão do STF foi acertada ou não…
Raulzito,
dizer mais o que, depois de vc, Noemi, Mario Jorge, Rejane e Kátia? Meu diploma é honrado por mim desde 1974, quando o recebi da UniSantos. Mas em 1971, já era estagiária na revisão de A Tribuna, para aprender o básico da nossa profissão. Só passei por aqui para me juntar a essas vozes dignas. E concordo com Kátia, quando ela pede para Rejane dizer o nome do tal deputado. Afinal, precisamos saber quem nos defende e quem nos tripudia.
deu em o estado de s.paulo
Justiça extingue curso de direito para assentados
De Vannildo Mendes:
A Justiça Federal determinou a extinção do curso de direito agrário, criado pela Universidade Federal de Goiás (UFG) exclusivamente para assentados da reforma agrária e seus filhos.
Antes da decisão do juiz Roberto Carlos de Oliveira, da 9ª Vara Federal de Goiás,o Ministério Público já havia dado parecer afirmando que o curso “fere os princípios da igualdade, legalidade, isonomia e razoabilidade do direito brasileiro”. Disse, ainda, que a criação da turma especial, “sob a roupagem artificiosa de ação afirmativa, é uma afronta aos princípios constitucionais” do direito brasileiro, caracterizando desvio de finalidade e malversação de recursos públicos.
No início do ano, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) negociado entre o Ministério Público e o governo do Rio Grande do Sul levou o Estado a fechar salas de aulas criadas exclusivamente para crianças dos acampamentos.
ESTÃO RECRUTANDO ESSE PESSOAL PARA UMA “GUERRA”, PARA UM PROJETO DE PODER, ASSIM COMO FIZERAM COM OS JOVENS QUE CAIRAM NA ARMADILHA DOS “COMPANHEIROS DE ARMAS” E ENTRARAM PELO CANO NO CONFRONTO COM OS MILITARES.
HERÓIS?
TENHO MINHAS DÚVIDAS.
AQUELES QUE EU CONHECI NÃO PASSAVAM DE INOCENTES ÚTEIS, NADA MUITO DIFERENTE DAQUELES COITADOS QUE SE APRESENTAM COMO VOLUNTÃRIOS NAS BATALHAS PROVOCADAS PELOS NORTE-AMERICANOS.
SÓ FALTA BANCARMOS CURSOS ESPECÃFICOS DE DIREITO PARA O PESSOAL DO CRIME ORGANIZADO, QUE JÁ FORAM BEM TREINADOS PELO PESSOAL DA “ESQUERDA RADICAL”, COM TÉCNICAS DE SEQUESTRO E GUERRILHA, DENTRO DAS PENITENCIÃRIAS.