Estado convocou a comunidade para o mutirão "Trato na Escola", com o objetivo de organizar, limpar e recuperar as 5.300 escolas para a volta às aulas nesta segunda-feira. Há uma tradicional escola estadual no município de Cubatão, cuja denominação homenageia um dos artífices do golpe militar de 1964, o Marechal Humberto de Alencar Castello Branco (Castelão) na rua Maria Graziela, s/n, Jardim Casqueiro, que viveu neste final de semana um choque de liberdade e criatividade.
Sob o comando da sua diretora Maísa Costa, que reuniu artistas e outros membros da comunidade escolar para transformar o visual do prédio, o Castelão desperta para o ano letivo de 2008 com cara nova e espera que "as pessoas percebam na visão e na missão da escola, um forte impulso para sua própria motivação". Acredito que o governador José Serra vai gostar desse fato e de tantos outros diretores que seguiram o mesmo exemplo de Maísa!
A direção escolar cubatense atendeu, de bate-pronto, à orientação da secretária de Estado da Educação de São Paulo, Maria Helena Guimarães de Castro, que na semana passada declarou, em entrevista nas páginas amarelas da revista Veja, que "há um fator comum a todas as escolas nota 10, e ele merece a atenção das demais. Trata-se da presença de um diretor competente, com atributos de liderança semelhantes aos de qualquer chefe numa grande empresa. Sob sua batuta, os professores trabalham estimulados, os alunos desfrutam um clima positivo para o aprendizado e os pais são atraídos para o ambiente escolar. Se tais diretores fossem a maioria, o ensino público não estaria tão mal das pernas".
A atitude da professora Maísa Costa, diretora do Castelão, se encaixa nos atributos em busca do melhor desempenho e da melhoria da qualidade do ensino. Com certeza, esta segunda-feira encantará parcela significativa da comunidade cubatense, porque entrará numa nova escola, quem sabe aquela que poderá servir de exemplo também nas próximas avaliações do ensino que ela pratica.
O Castelão também sido pioneiro na abertura das suas portas para a comunidade e para o conhecimento da agenda de desenvolvimento de Cubatão e dos demais municípios da Baixada Santista. Parabéns, comunidade do Castelão! Quando puder, professora Maria Helena Guimarães de Castro, visite essa escola e constate que as suas idéias começam a frutificar!
Parabéns Maísa. São iniciativas e atitudes como a sua que transformam a sociedade.
Moncorvo
Caro Raul,
Nossa Escola não é bem vista pela comunidade e alguns pais não aceitam que seus filhos estudem nela. E antes que pudéssemos detectar o possível problema da não aceitação pela comunidade, surgiu o Mutirão Trato na Escola, iniciativa da Secretaria da Educação, na hora certa. Decidimos então, mudar a cara da escola, investindo na fachada e no hall de entrada, com um estudo sério de cores e suas combinações, afim de provocar na comunidade e nos alunos uma mudança de conceito sobre a nossa escola.
No momento em que pintavamos a fachada tivemos vários espectadores contemplando o nosso trabalho, e aos poucos fomos chamando para particparem. Sei que é o começo, pois existem muitas coisas a serem feitas ainda.
Obrigada!
Maisa Costa
Me sinto honrada em fazer parte dessa equipe e deixo aqui o meu depoimento, a mudança já ocorreu, hoje por volta das 7h, era inevitável não perceber a alegria e satisfação na porta do Castelão, os alunos estavam eufóricos, os professores motivados e os funcionários felizes e participativos, tenho a certeza de que teremos um 2008 repleto de realizações e certa de as mudanças estão apenas começando.
Lindo demais!!!!! Obrigada por proporcionar “esse novo”. Sou professora da escola e é com muito orgulho que escrevo: Um outro visual, sem comparação deixo aqui meus sinceros elogios, a Escola ficou com outra aparência.
Parabéns Maisa e a toda a equipe gestora, pois está escola tem uma comunidade escolar muito boa e precisava de pessoas como vocês para fazê-la reviver e acreditar. Todas as escolas públicas merecem este tratamento, mas depende muito de todo o empenho de Gestores e do Corpo Docente para que tenhamos uma escola atrativa e de qualidade, assim retomando a credibilidade da comunidade.
Parabéns por acreditar……
Maisa, não tenho idéia de quem vc é. Não sei se é filiada ao PSDB, Pt, ou Psssssss da vida, não importa. Mas vc é uma brasileira que não fica sentada na sala com ar condicionado esperando as “autoridades” resolverem os problemas de sua escola. Parabéns pelo seu trabalho p/ a comunidade que vc atende e pelo que vejo se dedica.
Parabéns a todos os involvidos nesta luta para a recuperação da escola pública.
A diretora Maisa pela atitude de levantar sua equipe com a motivação para buscar está união.
E a você Raul por divulgar o trabalho da diretora e assim incentivar outros diretores, por este país a fora.
A má formação dada as crianças e jovens da escola pública,não é sòmente pelas más condições estruturais que algumas se encontram, ou pela merenda ofericida ,que nem sempre é de boa qualidade. O que pesa mais é a falta de punição aos professores faltosos, que faltam e continuam recebendo seus vencimentos sem serem descontados, ao contrário das escolas particulares, porque essas não oferecem a tal estabilidade. Estabilidade esta que desestabiliza o ensino público, e as crianças e os jovens dificilmente sentarão em carteiras de salas de aula das Universidades Públicas, com raríssimas excessões.
Alguns professores reclamam que o ganho não é suficiente, e na verdade não os são. Más nossas crianças e jovens, não podem arcar com o onus, pois o mais acertado seria que os que não estivessem satisfeitos com os ganhos que pedissem prá sair, com isso abririam mais vagas para quem quer lecionar. Não estou com isso dizendo que sou contra os professores,pelo amor de Deus, somente gostaria de ver todos bem . Os bons professores bemremunerados e nossos filhos com um bom aprendizado, e isso é o que também esta faltando para os brasileirinhos.
raul e sra. maísa.
ser professora e diretora não é pegar abacaxi, e entregar ao superior da secretaria de educação, pegar o hollerith ou até deixar o casaco na cadeira e ir as compras.
é fazer o que a sra. fez! se uma escola por cidade fizesse igual, com certeza a população reclamaria menos e faria muito mais, em casa, na escola e com a família.
família, infelizemente,virou sinônimo de esmola, bolsa e mendicância oficial.
um abraço!
fafi
Digamos que eu seja “suspeita” em falar do trabalho realizado no Castelo Branco, pois também e com muito orgulho faço parte da administração esplêndida dessa Escola. Como secretária da Unidade poderia muito bem me deter à parte burocrática da Escola e ir para casa na sexta-feira com o sentimento de ter cumprido meu papel, mas aí está o grande diferencial dessa administração, o sentimento que passamos a compartilhar com a Maísa é justamente o sentimento de comprometimento com a causa do Ensino, por isso nos envolvemos com todos os âmbitos possíveis e principalmente com a preocupação desta administração de fazer com que os alunos e as pessoas da comunidade possam evoluir, crescer também com o espírito artístico que cerca esta escola! Eu, sem nenhum talento explícito para as artes plásticas me vi no sábado, dia em que foi concluído o trabalho na escola, totalmente incentivada e envolvida pelo espírito transformador da Maísa e coloquei a mão na massa.
Me sinto lisonjeada ao fazer parte desta equipe.
Tatiani Tavora.
O Estado, mais precisamente a Educação, precisa de pessoas inovadoras e com criatividade… Sou novo na escola, confesso que a primeira impressão não foi das melhores, pois deparei-me com um prédio antigo e não muito bem conservado.
Na sexta feira, durante a semana que antecedeu o início do ano letivo, ao chegar na escola, levei um susto. A fachada da escola estava toda num vermelho, com as portas em lilás… Confesso que levei um susto, achei até meio estranho, mas tudo bem, pois sabendo que a diretora é professora de Artes, essa atitude não era de se estranhar.
Qual não foi a minha surpresa ao chegar na escola na segunda feira, 18/02, e constatar, boquiaberto, a maravilha em que se transformou a velha fachada da escola e o hall de entrada. Pura obra de arte que só servirá para atrair a atenção e encher os olhos de quem estuda ou trabalha na escola ou simplesmente passa pela frente da escola.
Precisamos de pessoas como a Maísa, modernas, com idéias inovadoras, mas não ficar com elas no papel, mas sim, colocá-las em prática como fez a nossa diretora!
Parabéns, Maísa! A Educação precisa de pessoas como você!
Conheci a Professora/Diretora Maísa no ano passado e, de cara, pude perceber o seu compromisso com a Educação. Ela é uma educadora que antes de mais nada pensa no aluno. Tenho certeza que por trás de cada traço e píncelada que ela deu nas paredes do Castelão, era no semblante de admiração de cada aluno que ela se inspirava….Porque a Maísa é assim: determinada, intensa e envolvida com o que acredita.
Obrigada Maísa,por ter tornado nosso Casqueiro mais bonito, alegre e atraente.
Nossos alunos merecem.
Raul,me perdoe a intromissão, mas pertinete se fez correlata-lo:Salário de professor
Compartilho artigo. 😉
Salário de professor
“A experiência dos estados mais bem-sucedidos
mostra que consertar a educação requer muito
mais do que jogar dinheiro no sistema”
Segundo afirmativa corrente, os professores da educação básica ganham pouco, por isso a educação é ruim. Como tenho a infeliz sina de acreditar na ciência, para mim isso é assunto de contar e medir. Ganhar pouco ou muito é uma questão relativa (como se viu pelas discussões sobre salários de deputados e juízes).
Portanto, só tem sentido a comparação com categorias equivalentes. Com Gustavo Ioschpe, fiz uma revisão de duas pesquisas meticulosas, cotejando o salário dos professores com o de outros grupos profissionais na América Latina. Os resultados colidem com os mitos. Em confronto com pessoas de educação equivalente, os professores não ganham menos. Calculando-se os salários-hora, aumenta a superioridade salarial dos mestres, inclusive dos brasileiros.
Ou seja, não se pode dizer que os professores ganham mal, considerando a remuneração de profissionais com igual escolaridade. Há significativas variações, de estado para estado, sendo alguns professores realmente mal pagos. Mas, como a educação é ruim na média, faz sentido comparar salários de professores, também na média.
Outro estudo interessante nos é dado por uma pesquisa recente de Samuel Pessoa, na qual o autor confronta os salários do sistema privado com os do sistema público. Em contraste com as conversas de botequim, em média os salários do setor privado são ligeiramente inferiores, apesar da ampla superioridade no desempenho dos seus alunos. Mais um abalo sísmico nos castelos da imaginação.
Outra maneira de ver o assunto é perguntar se a salários maiores corresponde um ensino de qualidade superior. Filosofar não resolve. Faz mais sentido calcular os coeficientes de correlação. No caso, esses números medem a probabilidade de que salários mais altos dos professores ocorram nos sistemas estaduais com melhor educação – medida por um índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) mais elevado. Foram tomadas várias definições de salário: do ensino médio, do fundamental, salário-hora, com e sem gratificação e, também, o orçamento estadual para a educação (per capita).
Os resultados são sempre os mesmos, quaisquer que sejam as definições. Não há nenhuma associação entre salário alto e educação boa. Os estados com desempenho superior no ensino tanto podem pagar bem como mal. Por exemplo, Alagoas e Amazonas pagam muito e têm desempenho fraco. Minas e Santa Catarina pagam pouco e estão no topo da lista do Ideb.
Só há uma conclusão possível da análise de tais números: a má qualidade do nosso ensino não pode ser explicada pelos salários dos professores. Não se trata de metafísica nem de imponderáveis. Quem discordar dessa afirmativa que trate de demonstrar que os números estão errados. Mas, remexendo outros números, podemos encontrar algumas pistas intrigantes. Pesquisa recente indicou que 80% dos professores da rede pública estavam insatisfeitos e com sua auto-estima chamuscada.
Já em uma pesquisa com escolas privadas de todo o Brasil, verifiquei que 80% dos professores estavam satisfeitos. Ou seja, com níveis salariais parecidos, as escolas privadas – não apenas as de elite – atraem melhores professores e os mantêm contentes. Não há dados confiáveis, mas parece que os professores estão também contentes nas públicas bem lideradas.
Se essas idéias fazem sentido, os sistemas públicos ganhariam em qualidade se conseguissem criar um ambiente mais positivo e estimulante para os seus professores. Como a escola tem a cara do diretor, a sua escolha irresponsável arruína o ensino. Onde isso ocorre, os professores se sentem desvalorizados e manipulados pela burocracia.
Os mais graves pepinos estão no clientelismo do governo local. A politicagem passa na frente das preocupações com a qualidade. A carreira do magistério é leniente com malandros e incompetentes. É a “incompetência ignorada, a competência não reconhecida”. No fim das contas, a experiência dos estados mais bem-sucedidos mostra que consertar a educação requer muito mais do que jogar dinheiro no sistema.
* Claudio de Moura Castro é economista
Que cousa hein Raul,onde chegamos?Como sairmos daqui? Talvez algum professor possa me auxiliar,mas dados precisamos ter.Sem demagogias sem umbiguismo,com patriotismo,afinal chegou a hora,BASTA!
LU.JPSDB/Cubatão.
por fora tá bonita mas por dentro tá um lixo. O teto de algumas classes estão quase caindo.
Não adianta nada deixar o lado de fora bonita e dentro deixar do jeito que está.
Concordo com a Thamires… dentro da escola está um horror… A Maisa pensa que pintando por fora já basta…
Querido Raul,
sou uma pessoa que torno meu trabalho objeto de prazer e uma porção substancial de realização pessoal, tenho coragem para abrir caminhos, enfrentar desafios, criar soluções e correr riscos calculados. Sou tão determinada que não abro mão de construir meu destino e arquitetar minha vida, tenho os pés no chão e a cabeça nas estrelas, sou capaz de sonhar, sem medo dos meus sonhos, sou tão idealista que transformo meus sonhos em metas e tão prática que sou capaz de tronar minhas metas em realidade. Minha meta com esse trabalho era aumentar o número de alunos e terminar com ociosidade do período da tarde, meta alcançada com sucesso.
Tenho outros sonhos…para Castelo Branco!!!