A Assembléia Legislativa aprovou pelo placar de 64 votos a 19, projeto de lei do governador José Serra (PSDB), que cria 1.300 cargos efetivos, com uma diferença básica dos 2.402 cargos criados pelo presidente Lula (PT): concurso público. Essa iniciativa do governo paulista pretende formar um quadro de gestores de elite, com técnicos especializados em planejamento, orçamento e políticas públicas, que servirão às secretarias de Gestão Pública, Fazenda e Planejamento, e terão salário inicial de R$ 3.800, podendo chegar a R$ 8.063.
Serra apresenta um modelo de planejamento e administração, que já desenvolveu quando foi ministro do Planejamento no governo FHC, com foco na eficiência e melhoria da capacidade de gestão e do controle de gastos, ações que o governo Lula necessita tanto nos dias atuais.
Não é preciso dizer que os petistas de plantão na Assembléia Legislativa, especialmente os deputados Rui Falcão e Adriano Diogo, tentaram rotular a atitude do governo estadual de "baciada de cargos", pelo número significativo de quadros cujas contratações serão realizadas aos poucos, ao longo de cinco anos. Em 2008, a previsão é de sejam preenchidos 150 cargos.
Contrariados, talvez, pela postura de Serra que não segue nem de perto o modelo de aparelhamento da máquina administrativa pelo PT na gestão de Marta Suplicy, na prefeitura de São Paulo, e no governo federal em Brasília, desde 2003, que aceleraram o ritmo da criação de cargos comissionados (de confiança) em ambas administrações. Também a exigência de concurso público reforça a idéia de "mau exemplo" do petismo.
Por isso que, nos quesitos inoperância e redução de gastos, o governo Lula terá alguma dificuldade sem os R$ 40 bilhões da CPMF. Chego a refletir se não foi bondade demais aprovar a desvinculação dos recursos da União e permitir que eles usem 20% das receitas ao seu bel prazer.
Fala sério Raul. Trem da alegria tucano é diferente do petista? Lamentável sua colocação.
Realmente o exposto é digno de ser comparado. O Governo Estadual, na pessoa do Serra, agiu dentro da Lei, respeitando os princípios norteadores da administração direta em relação aos seus quadros. Para preenchimento de todo cargo dentro do governo, seja em que esfera for, é necessário concurso público; exceto em casos urgentes ou emergências.
Quem tiver a curiosidade, pode acessar o link:
http://www.movimentobrasil.org/novo_site/Noticias/noticia05.htm (E a contratação de funcionários sem concurso continua…crescendo!) e apreciar em detalhes a metodologia utilizada para as contratações do Governo Federal (PT) ou ainda preferir: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u336190.shtml, (TV do governo terá servidor sem concurso), etc.
Assim, Raul, existe sim uma grande diferença entre as contrações tratadas em sua matéria. Os princípios da moralidade, eficiência, publicidade, transparência, etc., devem sempre nortear todas as atitudes daqueles que estão inseridos na máquina pública. O dinheiro público tem dono, pertence a cada um dos quase 184 milhões de brasileiros e por este motivo sua gestão deve ser proba e não sucumbir a interesses particulares daqueles que estão no poder.
Parabéns ao Governo do Estado de São Paulo e que seu exemplo seja seguido!
Ernesto Donizete da Silva
Uma vez me contaram uma história meio de direita, mas eu sou aquele que perde o amigo, mas não perde a piada. E já não sou muito apegado ao comunismo de estado, vou mais à esquerda com Bakunin e Malatesta. Mas vai: Nos anos 40, época de efusividade comunista, um militante vai explicar para o outro o que é comunismo e capitalismo: no capitalismo, existe a exploração do homem pelo homem e nO comunismo ê justamente o contrário. Esta história é como o texto do amigo Raul, que justifica que uma coisa ê uma coisa e outra coisa é outra coisa, o que é a mesma coisa, certo? Diante da correção absoluta dos exames para cargos públicos no Brasil em qualquer governo, até já sei como os cargos vâo se tornar puleiros… Afinal, já fizemos 18 anos e estas estórias jà estão superadas! E afinal, como diria o colunista, cavalo não desce escada.
Paulo Matos
Tem gente que acha que todo mundo é igual.Ou não querem entender o que se passa no Governo do Estado de São Paulo,ou para fomentar uma falsa polêmica fingem não entender.Os cargos criados nesse Governo serão preenchidos por concursos públicos,privilegiando os que estiverem mais preparados.Tornado assim a máquina estatal mais profissional,e menos pessoal.Entender de outra forma é apenas vontade de discordar,para poder escrever contra.