Como escreveu o deputado Bruno Covas, na seção Tendências e Debates da Folha de São Paulo, desta segunda-feira, não dá para esquecer que o PSDB nasceu para ser um partido profundamente democrático em sua vida inteira. A aprovação do nome do governador Geraldo Alckmin para disputar a prefeitura da Capital, nas eleições deste ano, em meio a debates acalorados entre companheiros que defendiam candidatura própria e coligação com o DEM. Este é o primeiro sinal de fumaça branca com o aval do PSDB, antes da convenção municipal de junho.
Aproveito um pouco mais do texto de Bruno Covas, defensor da candidatura própria do PSDB, quando assinala que impedir que o partido tenha um representante próprio nas próximas eleições – porque tem participação no governo municipal, em conjunto com o DEM e com outras agremiações – "seria o mesmo que promover a defesa do atrelamento partidário à máquina governamental, à custa da liberdade de escolha do eleitor e do engessamento da democracia". Em tese, ele levanta em parte o espírito da afirmação incluida por Franco Montoro na introdução do manifesto tucano: "longe das benesses oficiais, mas perto do pulsar das ruas".
Por outro lado, não posso considerar a dúvida do vereador paulistano, Gilberto Natalini, sobre o quê fazer com as centenas de fotos tiradas em ações conjuntas com Gilberto Kassab e o secretariado tucano do seu governo. Doem as rupturas, principalmente quando levamos em conta a fidelidade de Kassab com o programa de governo elaborado e executado desde a primeira hora pelo PSDB sob José Serra.
Bruno relembrou que "na concepção de democracia do PSDB, não há espaço para composições de governo com sacrifício de candidaturas legítimas… Muito mais que os interesses de alianças políticas ou de estratégias eleitorais, o que está em jogo neste momento são exatamente os princípios que fundamentaram a criação do partido, a começar pela estrita fidelidade às suas diretrizes".
Juro que sempre assimilei esse discurso, até compreender a necessidade das alianças políticas para vencer eleições e executar programas comuns de governo. Geraldo é um legítimo representante do PSDB e tem todo o direito de pleitear ou de ser convencido pelas bases partidárias para uma disputa eleitoral importante como a deste ano. No entanto, acho um erro esse encaminhamento da direção local tucana.
Mas também acho que não cabe a reação intempestiva do vereador Carlos Apolinário (DEM), hoje pela manhã no rádio, dizendo que o seu partido não tem qualquer compromisso com o PSDB num hipotético segundo turno. Se ambas direções radicalizarem na compreensão do seu momento de imaturidade política, é possível considerar que esse despreparo facilitará as coisas para os lulopetistas, quando o embate for de natureza superior, previsto para 2010.
Não dá para esquecer que, para fazer germinar novamente a esperança, é preciso fortalecer o jeito de fazer política com respeito e confiança. E se a decisão a partir de agora é Geraldo, que em torno dele se construa a unidade, sem alijamentos. Não há razão para dispersar…
Caro Raul, este assunto me faz lembrar quão leal foi o governador Cláudio Lembo(DEM) no episódio do PCC em SP.
Raul, amigo, mano e correligioniário.
As opiniões suas sempre são ponderadas em meio
aos emergenciais tumultos que a democracia do capitalismo, propicia aos meios políticos.
Realmente, você deita a luz de uma ordem mais que necessária sobre situações politicamente
caóticas. Mas…desde os idos de 1987, quando assessorávamos deputados na Assembléia, você, ao saudoso Rubens Lara, e a gente assessorando
ao Waldyr Trigo -sob o comando do Betéia- de memória indelével (a quem você dedicou o seu livro sobre as raizes do PSDB), e mais outros
assessores dos deputados descontentes com os rumos do PMDB (exceção à liderança de Ulisses Guimarães) haviam, então, três articuladores principais, a saber: Franco Montoro, o Mário Covas e Fernando Henrique, os quais, tinham origens diferenciadas na ideologia política.
Foram superadas as ligeiras divergências nas óticas e percursos históricos dos três líderes
e surgiu a sigla PSDB, com o símbolo do Tucano
por imposição (aceita com o respeito geral) do
grande Gvernador Franco Montoro. O PSDB veio por definição para representar e fazer valer no Brasil a Social Democracia, no molde das Nações da Europa que obtinham e obtém sucesso na fórmula de mesclar um Estado paternal e responsável, as camadas carentes e liberar à competição de Mercado as parcelas da Sociedade
mais realizadas nos formatos sócio-econômicos.
O PT, cujo nascimento rachou o PCB nas bases sindicais e estudantis, frutificado nas ações e manifestações da Ação Popular (1968) surgiu
em 1980 seria (rss) o aliado natural do PSDB
por sua postura socialista cristã. Os laços ideológicos “sociais democratas” permanecem, só que os caminhos foram diferentes na prática
de fazer política……O PT concentrou-se nas camadas “chamadas bases populares” sindicais e com o discurso aprimorado à periferia dos grandes centros, enquanto o PSDB, ateve-se aos
enfoques axiológicos (epa) da classe média dos
mesmos centros urbanos,nas propostas dos reais
ideários humanistas e socialistas no cerne e na seiva de Um Brasil que poderia, e pode dar certo. Não por acaso, Lula seguiu a cartilha
do FHC nos planejamentos prioritários dessas áreas da Educação, Saúde e Economia a ferro e fogo. “Entre nós”,na real, ambos descuidaram-se do setor Segurança e o insucesso parcial de ambos decorre dessa omissão lastimável, e somente dá para explicar essa falha, pelos motivos traumáticos que as militâncias e as lideranças de ambos partidos foram reprimidas
por desmandos violentos da parte armada da Ditadura que assolou o País de 1964 a 1985.
Por que esse lero lero todo meu, se o motivo
proposto pelo sábio Raul Christiano no Blog
é analisar em compreensão o “cisma” entre os grupos de Alckmin e Serra? Arrisco, ao dizer
que com essa disputa e os seus desdobramentos
o PSDB crescerá por essa batalha democrática, assim como, Luiza Erundina se tornou prefeita
por méritos incontestes da então, democracia interna petista, que a escolheu, em 1988.
Em outro nicho, a História quando não é bem aprendida irá se repetir, guardadas as devidas
proporções de tempo, e outros distanciamentos.
Desculpas, por me estender tanto no assunto.
Ivan Alvim (PSDB – Gruarujá)
Com a junção do texto do Raul e a lembrança clara do Ivan Alvim, vejo que a nossa luta continuará sempre firme em prol de uma sociedade mais justa e humana. abraços
Raul,
Creio que o PSDB tomou a decisão acertada ao indicar o nome do Dr. Geraldo Alckmin para concorrer à prefeitura de São Paulo.
Convém salientar que as alianças são vitais para um governo, entretanto vale relembrar dois episódios envolvendo a parceria PSDB-DEM. A primeira nas eleições de 1.998, quando o saudoso governador Mário Covas foi abandonado pelo então PFL, que preferiu se alinhar a Paulo Maluf.
Em 2.005 o mesmo PFL rompeu aliança na Assembléia Legislativa ao lançar, desta vez alinhado ao PT, o nome do deputado Rodrigo Garcia para presidência da casa, em detrimento a candidatura tucana encabeçada pelo deputado Edson Aparecido.
O PSDB sequer se deixou envolver pelas questões acima. A indicação do Dr. Geraldo é democrática e natural em virtude da envergadura de seu nome.
Olá Raul,
Eu já tinha lido o artigo do Bruno. Discordo dele porque acho que sem acordos, sem aglutinação, sem diplomacia e com intransigência “birrenta”, não se faz política majoritária. Vamos ter nossos votos divididos e até corremos o risco de perder no primeiro turno para a Marta. Deveria haver conciliação e não um candidato imposto, que é o que vai ser feito. Estive ontem na reunião e saí antes do final, pois não teve o menor cabimento. Os vereadores, quase todos, são a favor de união, de candidato único, mas a executiva resolveu diferente, sem nenhuma democracia. Por que temos que ser sempre “cabeça de chave”? Na nossa prefeitura a maioria dos secretários são tucanos. O Kassab segue a linha do Serra. E é isso que queremos e que está dando certo. No Rio, por exemplo, apoiamos o Gabeira. Aqui, em não havendo consenso, duvido que vamos ao segundo turno. Pena!
Abraço da tucana decepcionada
Délia
Repito aqui o que disse antes, em outro tópico, no dia 29 de abril, por achar que o texto é mais apropriado neste novo tópico apresentado pelo Raul.
Interessante a discussão que se trava hoje no PSDB paulista e paulistano: apoiar o DEM ou lançar candidato próprio? Discutem como se o problema tivesse surgido agora. Bobagem. O problema surgiu quando o PSDB aceitou a imposição do PFL para ter o Kassab como candidato a vice-prefeito sabendo que, possivelmente, o Serra deixaria a Prefeitura nas eleições de 2006, fosse como candidato a presidente ou, como de fato foi, candidato a governador.
O PFL sempre foi um partido oportunista. Aliou-se ao PSDB somente quando sabia que venceríamos a eleição. Em 94 esteve com Mário Covas, assim como esteve em 98 e em 2002, dessa vez, com Geraldo Alckmin. Na capital, apoiou o Pitta em 96, contra o Serra que não era favorito. Em 2000, lançou candidato próprio porque o Geraldo também não apresentava, naquela época, possibilidade real de vitória. Em 2004, claro, esteve com o Serra, franco favorito na capital.
Enfim, o pior aconteceu. Embora o PSDB, com a popularidade recorde do Geraldo como governador e com um candidato recém saído de uma disputa nacional, em que venceu o Lula na capital, despontasse como grande favorito, cedeu à pressão do PFL. E pior: como muita gente argumentou na época, entregou de bandeja a Prefeitura pro Kassab criando um novo adversário potencial. O PFL nunca foi nada em SP. Deram “asas à cobra”. Agora, não adianta lamentar.
O mais impressionante é que o novo adversário, criado pelo próprio PSDB, tem o poder de dividir os tucanos de forma antes nunca vista. O partido tem, na capital, um candidato forte, favorito, tucano histórico, vice e sucessor do grande Mário Covas, e ainda tem gente defendendo as cores de “neo-malufistas” travestidos de DEMOCRATAS e apoiados, pasmem, pela grande mola propulsora do nascimento do PSDB: Orestes Quércia. Mesmo correndo o risco de parecer óbvio, tenho que dizer: é, no mínimo, cômico, pra não dizer trágico.
O paradoxo tucano é fantástico. Enquanto a Executiva Estadual força candidaturas débeis em vários municípios de São Paulo onde, talvez, uma composição fosse o melhor caminho, na capital vemos vereadores, deputados e outras lideranças defendendo essa composição esdrúxula com o DEM. Vendo tudo isso, uma pergunta não quer calar: qual é a motivação dessas condutas? São projetos pessoais ou partidários que estão em jogo?
Abraço a todos, e seja o que Deus quiser!
Caro Raul, antes de mais nada gostaria de parabenizar-lhe pela iniciativa e manutenção do respectivo BLOG, que vem sendo nestes últimos tempos, uma fonte de informações e debates de idéias bem interessantes e agregativos, onde num segundo momento e assim como escreveu o deputado estadual Bruno Covas, na seção Tendências e Debates da Folha de São Paulo, também sou defensor da candidatura própria do PSDB nas eleições para o Município de São Paulo, entretanto só gostaria de ressaltar que tal hipótese talvez não venha à ter os mesmos reflexos e entendimentos em outros municípios do Estado de São Paulo e do país como um todo, quando se trata da questão referente ao lançamento de candidatura própria e ou composição por parte do PSDB.
Alô Raul. Forte abraço. Quem estaria hoje longe das benesses oficiais e próximo ao pulsar das ruas? Arrisco dizer que seria Alckmin. Mas, a verdade é que deve ser muito complicado para tucanos históricos administrar um racha desse tamanho.
Quatro anos atrás aceitamos um acordo de Governo, portanto este acordo continua em vigência, devemos continuar governando São Paulo com as pessoas que aí estão, diga-se de passagem realizando um grande governo.
Um governo diferente que não importuna o munícipe, deixa as pessoas viverem, sem supresas, sem factóides.
Que tem toda a legitimidade para ser candidato, até porque não necessariamente todos os BONS GOVERNANTES estão no nosso partido.
Quatro anos atrás não fizemos um acordo para que nos transformemos em uma coligação eterna.
O PSDB portanto pode ter candidato, que o Geraldo seja feliz, e deixemos que a população escolha o que para ela é o melhor.
O POVO AO VOTAR NUNCA ERRA, se não estiver errado isto foi dito por Mário Covas um dia.
Amigo Raul, obedeci ao seu chamamento e aqui estou para dar minha cornetada. E começo tentando responder ao Pedro da Silveira:
Pedro, ao ter seu comitê eleitoral pichado, o então candidato a deputado federal Mario Covas colocou uma placa lá: não adianta, o povo sabe votar.
Grande Mario, quanta falta nos faz…
Falta, hoje, ao PSDB uma figura como Mario Covas. Dizem que ele quando ocupava a tribuna da Câmara ou no Senado, até os adversários paravam para ouvir. E ninguém ficava inerte ao sei discurso. Basta lembrar o clássico debate eleitoral com Paulo Maluf, quando trouxe para a campanha a questão ética ou o discurso na Câmara Federal em defesa do deputado as vésperas do AI5.
Hoje o PSDB sente falta de uma reserva moral, de uma pessoa que quando fala todos escutam e respeitam. Não simplesmente pelo cargo que ocupa ou pelas eleições que ganhou, mas pela coerência do discurso com a ação. Falta ao partido, agir conforme a pregação. Fala-se uma coisa e fazemos outra.
Sem dúvida o partido deveria ter sempre e em todas as cidades candidatura própria.
Porém, em alguns momentos é preciso dar um passo atrás e fazer acordos e coligações. Sem dúvida as palavras da leitora Délia Guelman fazem sentido, e muito.
Sinceramente não sei qual a melhor decisão, mas sei que seja qual for hoje deixará marcas profundas no Partido.
Que saudades de Mario Covas!
Ps: faltou o nome do deputado: Márcio Moreira Alves (MDB, da Guanabara).
Raul,
na nossa modesta opinião, a melhor decisão foi esta: concorrer com canditato próprio. Ainda mais em se tratando de Alckmin, figura que o petismo teme porque acha pouco o que atacar.
Além disso, um partido como o PSDB não pode perder espaço. Precisa manter seus líderes em evidência.
Respeitamos o DEM porque tem feito uma boa oposição aos desmandos do atual governo Federal, mas, se levarmos em consideração as pesquisas, há um risco muito grande de entregarmos novamente ao PT, o maior município do país.
Precisa ficar claro que ninguém está impedindo o DEM de concorrer ao cargo que almeja. Isso é democracia. Então, que o povo diga quem quer! Que fique a coligação para o segundo turno, se houver.
Na certa estaremos apoiando os que combaterem o que você chama de “lulopetismo”.
Este blog é o exemplo da democrácia. Vejam o comentário do Sr Ernesto Vivona e da Sra Délia Guelman. Quem realmente é TUCANO? A grande mola propulsora não é só o Sr. Quércia (uma vergonha fazer uma aliança com esse Sr )mas tb, e o maior responsável por essa crise o Sr José Serra. O Tucanato está amarelando, não deixem sumir o azul do nosso símbolo. Obrigado Dr Geraldo, tenho certeza que o Dr Ulisses deve estar comemorando com o Dr Mario Covas a sua coragem de enfrentar o Cardeal do PSDB em São Paulo. Bruno Covas agora só falta vc encarar o que sobrou do PSDB em Santos ( acho que autêntico tucano só sobrou vc ) e sair candidato em nossa Cidade.
Obrigado Mauro
Raul, das coisas boas deste blog é ler opiniões divergentes serem expressadas politicamente, com clareza e lucidez e, principalmente,com respeito ao contrário. Muito, mas muito mesmo, diferente do que vivi na reunião do Municipal – SP, ontem. Este é um espaço verdadeiramente democrático.
E.T. Brilhante seu artigo e perfeito, na minha opinião, o do Bruno.
Caro Raul, Saudações Tucanas!
Venho manifestar minha preocupação com o futuro de nosso PSDB, tomando por base o que ví na reunião de segunda no Diretório Municipal.
Como todos sabem o Presidente do Municipal, que até então vinha conduzindo o processo de forma exemplar, acatou, no entender de vários que ali se encontravam, de forma autoritária uma das teses defendidas na reunião.
É importante frisar que ambas as teses tiveram direito a defesa, porém, o Presidente Lobo veio com o discurso pronto, conforme ele mesmo disse no início de sua fala.
A impressão que tive foi a de que para agradar a um grupo que lá se encontrava apenas para vaiar os defensores da Aliança e aplaudir os defensores do Geraldo, inclusive gritando o nome deste, o Lobo declarou, em nome da executiva municipal, o nome de Geraldo Alckmim.
No meu entender o encaminhamento deveria se dar de outra forma, pois, ficou claro para todos que há duas posições, ambas com numeroso apoio significativo, e que para se chegar a um consenço deveria ser apurado, de fato, qual das duas posições tem maior apoio, e só então declarar esta como vencedora, saindo então o partido unido em torno da posição vencedora.
É importante registrar que houve mobilização de massa por parte dos defensores do Governado Alckmim, com transporte e churrasco, e inclusive na platéia pode se observar várias “tucanas” estranhos no ninho, usando de palavras como “pede pra sair” e “holeriti” para companheiros com história dentro do partido e que jamais deveriam ter sido insultados desta forma.
Para meu espanto presenciei um rapaz que afirmava que o Vereador Natalini não é médico. Como pode isto? Só para relembrar no último dia 18 de Abril o nosso Governador José Serra em seu discurso na entrega da 100ª AMA fez altos elogios ao Dr.Natalini pelo serviço médico voluntario que ele presta a mais de 30 anos no Bairro do Cangaíba.
Caro Raul e demais leitores, peço desculpas pela longa redação, mas, creio que vivemos um momento preocupante dentro do partido e da política, pois não houve decisão através das idéias, quem levou a melhor levou no “tapetão” e isto já era acertado, pois, tão logo saiu o resultado o Governador Alckmim chegou ao local.
Para encerrar, espero que agora consigamos unir os cacos e fazer campanha.
Saudações
Caros PSDBistas Na minha opinião, apesar do (PFL), DEM estar sempre na aba do PSDB, devemos evitar um racha para não dar espaço para a relaxa e …. Geraldo Alckimin é um gestor correto, austero e muito capaz que levará a grande metrópole ao desenvolvimento que todos esperam. SDS Milton Camilo Secretário do PSDB de Cubatão
Parece que nosso presidente de honra, FHC tinha razão quando se referia ao temperamento de nosso exmo. governador José Serra.
FOLHA DE SÃO PAULO – 24/12/2000
O presidente Fernando Henrique Cardoso disse para auxiliares que Tasso, o governador do Ceará, é o melhor candidato tucano para 2002, mas que Serra, ministro da Saúde, é o mais bem preparado para governar o País, informa Kennedy Alencar. Para FHC, Serra tem dificuldade de agregar aliados até no PSDB. (pág. 1 e A9)
Prezado Raul,
A base de qualquer partido politico, tenho a plena certeza que é sem duvida o MUNICIPIO…
Quando o partido tem sua base, consolidada em vários municipios ele se torna um partido forte no ESTADO…
e assim no País.
Qual nome soaria melhor para ser o administrador da cidade de São Paulo se não do Alckmin ?
Temos que estar unidos nessa hora, hoje e sempre…
Abraços.Sinceros.
Dr. Carlão.Biomédico
Depois da “fantástica” atuação do José Agripino no depoimento da Dilma, pra mim fica claro pq me parece tão providencial o nosso afastamento do DEM…
árvore genealógica:
ditadura militar > ARENA > PDS > PPR > PPB > PP
\/
PFL > DEM
acho que assim fica melhor:
Ditadura
\/
ARENA
\/
PDS > PFL > DEM
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PPR
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PPB
\/
PP
Ernesto, o José Agripino, lider dos DEMO, não foi fantástico, ele foi asqueroso, aliás como tudo que pertence a esse partido. É uma vergonha o PSDB (do Serra),querer entregar outra vez a maior cidade da AL p/ esse verdadeiro covil de “DEMOS”.
Caro Cristiano
Alckmin,DEMO,Kassab,José Agripino,escolhas….
Raul, parabéns pelo seu blog, permite que a militância tucana seja informada de todos os acontecimentos e possa
democráticamente se manifestar. Um abraço Cesco
Raul, precisamos construir um novo PSDB, exatamente pelo foralecimento da militância, onde recentemente vimos uma grande manifestação da periferia do partido, sugerindo o nome do Geraldo para candidato a Prefeito de São Paulo. Não temos nada contra o DEM eles lançam candidato e nos também. Defendo tese que todos o partidos deveriam ser obrigados a lançar candidaturas próprias, e no 2° turno as alianças. Temos no campo da ética, da moral, nomes extraordinários como saudoso Montoro e Covas, cujos alunos FHC, Serra, Geraldo cumprem rigorosamente a orientação, portanto humildade e despreendimento. O comportamento do amigo Lobo,Presidente do Diret.Municipal, magistrado, ouviu as bases e concluiu que o PSDB, tem o melhor nome para a Prefeitura de São Paulo que é o Geraldo. O amigo Mendes Thame Pres.da Executiva do PSDB, no Estado já repetiu milhares de vezes, que o Geraldo só não seria candidato se não quizesse, pois uma Resolução do partido determina lançamento de candidaturas próprias em todo o Estado.
Não tem sentido deputados e vereadores do PSDB, trabalharem contra candidatura própria. Os partidos aliados estaão crescendo demais em detrimento do PSDB, e veja que estamos no comando do Estado a 16 anos, e vamos atingir 20anos pois o Serra, competente e militante deixará uma marca de grandes realizações no governo. Vamos concentrar as nossas energias no calendário político 2008, com candidaturas próprias em todos os municípios e deixar 2010, o futuro a Deus pertence.
Um abraço Chesco
olá Raul, sei o quanto pessoas de coragem e determinação fazem falta em qualquer segmento da vida, e imagino os que conviveram com o Franco Montouro, Mário Covas e outros que sempre são lembrados, principalmente em momentos de extrema insegurança e indefinições, na hora de apresentar um nome dentro do PSDB, para disputar o Cargo de Governador, Presidente ou até mesmo de Prefeito, como tem acontecido em Santos.
No meu entender faltam pessoas de fibra, e com vontade de dar o de melhor pela Cidade, Estado ou País.
Dizem que o Geraldo Alckimin foi indicado pelo partido, e eu discordo dessa colocação, pois o Geraldo se indicou como candidatíssimo, aí então o partido acatou.
Gostaria muito que existisse um outro Geraldo Alckimin no PSDB Santista, para se lançar candidato a Prefeito de Santos, más…
Grande abraço
E o PT de Minas fechou com o Aécio, digo isso porque na minha opinião não existe PSDB Mineiro, existe o Aécio.
Olá Raul!
Já há tempos que eu não passava por aquí. Mas, pelo visto ainda se discute se o nosso candidato deve ser o Alckmin na Cabeça ou não. Para mim era assunto vencido. Veja no teu blog em janeiro, dia 22. Eu disse que o Alckmin só não seria candidato se não quisesse e, nesse caso teriamos os companheiros tão competente quanto ele.
Agora eu pergunto: para que Resolução de Partido se não for para ser cumprida?
Bola pra frente e até a Vitória final!
Um Abração!
São Paulo.
BRITO.
Francamente, com os militantes que o PSDB tem, nem precisa de inimigos.
Essa rivalidade exposta publicamente, principalmente as manifestações contra o melhor político brasileiro, o atuante, brilhante e incansável José Serra, reconhecido e respeitado pela população, denigre a imagem do partido. Assim, fica fácil para os adversários derrotá-los e enfraquecê-los, pois não transmitem confiança para seus eleitores.
Há a possibilidade do DEM crescer no país, porque “tem gente nesse país” que não concorda com a postura explicitamente incoerente de nossos políticos. O que vemos é muita mentira, falsidade e traição, principalmente daqueles que mudam de opinião de acordo com seus próprios interesses.
E o DEM apresenta uma postura de força e determinação, que é muito importante para garantir à sociedade que há alguém lutando pelos seus direitos e pela recuperação de seus valores morais, totalmente destruídos pelo atual governo.
Por esses e outro motivos eu respeito o DEM e não concordo com o deboche preconceituoso simplesmente porque sua maioria é de políticos nordestinos. E como o Lula está conseguindo provar, o voto do povo nordestino se compra com qualquer prato de comida. Isso é humilhante e precisa mudar.
Se é para desprezar o partido que tem mais corruptos, com certeza não é o DEM.
Vejam o exemplo da situação dos aposentados. Qual é a postura do PSDB? Estão esperando o DEM agir para analisar a reação da população, e depois pegar carona, como fizeram na votação da CPMF?
O PT exigia os benefícios para os trabalhadores, sem se importar se havia recursos ou não. Agora, a oposição fica preocupada com as contas do Lula. Pensem na população, como o PT fingia fazer, e o Lula que se vire.
Outro tema importante que deveria ser amplamente discutido, é a preocupação com a qualidade de vida da população.
Isso inclui diversos itens.
O primeiro passo seria “agradecer” ao atual governo por ter dado continuidade aos programas econômicos e socias do governo anterior, para que a população não fosse prejudicada. Aliás, o governo Lula deve ser grato à herança que recebeu, principalmente os programas de distribuição de renda e o Plano Real.
O passo seguinte, que até agora não aconteceu, deveria ser uma preocupação com a qualidade de vida dessas pessoas, que não deveria se restringir ao consumo, incentivado as custas do endividamento, com a oferta de créditos consignados.
Há uma série de prestação de serviços que estão cada vez mais se deteriorando, como saúde e educação, e o governo só se preocupa com os números da economia. Dinheiro não é tudo.
A preocupação com o meio-ambiente é um outro ítem fundamental. Está de parabéns o nosso governador. Enquanto o governo federal entrega pedaços imensos da Amazônia as ONGS estrangeiras e perde a melhor ministra porque não se preocupa com o desmatamento, José Serra coloca em prática, com sucesso, o melhor programa ambiental na “história desse país”. Isso deveria ter mais divulgação, para que o resto do país percebesse a diferença.
Nós temos um presidente que ignora os mortos da dengue: “Não tenho nada com isso”. Mas está ali do lado comemorando sua popularidade. Nenhuma palavra de pesar aos mortos do naufrágio da Amazônia, mas estava ali ao lado em clima de festa,…. enquanto José Serra amparou as vítimas e familiares no acidente do metrô, no incêndio do HC, no aeroporto de Congonhas.
Enfim, chega de teatrinho, platéias pagas, discursos com palavras de ódio, ameaças, sentimentos de vingança. O povo precisa de ações efetivas, atenção, calor humano. O povo precisa de alguém que reconheça suas dificuldades e que esteja presente quando é necessário e não simplesmente para fazer campanha.
Raul
Nesse momento você deve estar nas nuvens, e com razão.
A sua participação no programa Opinião foi sensacional.
Assim como os comentários de outro participante sobre José Serra e sobre você.
O governador nos surpreende diariamente, mostrando a diferença entre um governante que realiza e outro que só sabe falar feito papagaio.
Nós temos governantes-pirata (cópia falsificada) ou governantes xerox (a cópia de seu governo é idêntica ao anterior), mas José Serra é original, criativo e realizador. É disso que o Brasil precisa.
Muitos justos os comentários sobre seu caráter e sua atuação política, manifestados por um advogado num programa da TV Mar.
Quanto ao governador José Serra, cuja competência é reconhecida pela população de todos os cantos do país, deveria ser mais prestigiado pelo seu partido.
Enquanto em outros partidos qualquer um é idolatrado, mesmo sem grandes méritos, os tucanos ficam com picuinhas e conflitos provocados por simpatias, antipatias, interesses pessoais, que não interessam a ninguém.
O que precisamos é de governantes que trabalhem. Piadinhas, brincadeirinhas ridículas, palavrões e baixarias podem agradar o povão que gosta de circo.
Mas se vocês se preocupam com a parcela da população que leva o país a sério e se quiserem contribuir para a mudança de mentalidade da outra parcela alienada, aqueles que seguem o encanto da flauta mágica como zumbis, vocês devem deixar de lado as preferências pessoais e respeitar a esperança que o povo deposita em José Serra, que representa uma liderança séria,um bom exemplo de comportamento e que valoriza o trabalho, apresenta resultados e utiliza muito bem o dinheiro da população.