O governo paralelo e revolucionário do PT faz uma nova tentativa de cercar o regime democrático no Brasil, investindo no que ele define como controle social da mídia, mas que configura em censura aos meios de comunicação. Ainda sem esclarecer a questão do novo decreto para o Programa Nacional de Direitos Humanos, que contém claras ameaças à liberdade de imprensa, e da polêmica de controle de mídia proposta pela Conferência Nacional de Comunicação, outra assembléia lulopetista, a 2.ª Conferência Nacional de Cultura reforça a carga pela intervenção do Estado para garantir pautas e conteúdos específicos.
Lula foi eleito conforme as regras do regime democrático, limpas e com ampla liberdade de expressão. Não teve de se submeter a critérios que não fossem os limites da legislação eleitoral, aprovados pelo Congresso Nacional e aplicados pelos tribunais eleitorais, iguais para todos os seus concorrentes. Mas ao longo de seu governo, sustentado em uma aliança política plural e republicana, que vem lhe garantindo a governabilidade no parlamento, toda vez que uma mazela é noticiada, ao invés de apurar e punir os responsáveis, adotando medidas para extirpá-la dos procedimentos, transforma a imprensa em bode expiatório.
Na realidade o atual governo federal, liderado pelo PT, radicaliza no cumprimento das diretrizes do Plano Real criado e executado antes por Itamar Franco e FHC, continua a rede de proteção social de FHC com o unificado programa Bolsa Família, mas no campo político fracassa em relação à democracia, porque imita ações da nova geração de ditadores bolivarianos da América Latina, tentando de todas as formas impor a censura à comunicação e desmantelar os órgãos de controle e fiscalização da gestão pública (Tribunal de Contas da União e Agências Reguladoras).
Acompanhando os últimos acontecimentos promovidos pelo lulopetismo, vale muito recordar o reconhecimento à época da passagem de comando do país, de FHC para Lula, em janeiro de 2003, que um dos méritos políticos históricos de FHC foi o de consolidar a democracia após 20 anos de governos mesclados entre a ditadura militar e o autoritarismo. Porém, logo nos primeiros anos do novo governo vimos algumas tentativas de cercear os trabalhos do Ministério Público, com uma Lei da Mordaça, e da imprensa, com a criação de um Conselho Federal de Jornalismo para redirecionar o trabalho dos jornalistas a uma afinidade com o controle social.
Com o pretexto de assegurar esse dito controle social, vestindo o manequim da transparência nos níveis de informação e da melhora dos níveis de participação da sociedade nas decisões do governo, um tsunami de conferências populares invade todas as áreas da vida brasileira. No entanto é possível verificar que essas conferências são dirigidas ideologicamente por grupos do PT numa espécie de governo paralelo patrocinado pelo Estado.
Está chegando a hora de afastar esse “cale-se”. Lamentavelmente algumas centrais sindicais, a União Nacional dos Estudantes – UNE, dentre tantas outras organizações da sociedade, patrocinadas deixaram a sua combatividade de lado para sustentar os desvairios do atual governo federal. São essas entidades e o PT que aplaudem a democracia das conferências setoriais, apenas eles.
Curiosos ou não, os resultados dessas assembléias populares sempre tendem a um modelo de “democracia” de fachada que transita para o totalitarismo, com fechaduras em praticamente tudo. O Brasil não quer liberdade a sete chaves !
(Ilustração de Paulo Arrivabene).
O Mailson da Nobrega de maneira direta revela o que é o PT.
O PT mudou o Brasil?
Ou foi o contrário?
“Lula e o PT conseguiram, mediante a desconstrução sistemática
das realizações de outros governos, convencer a maioria de que
o Brasil teria começado em 2003. Nunca antes”
Nunca antes na história deste país um partido se vangloriou tanto de feitos que não realizou. É o caso do PT. No seu último programa no rádio e na TV, o partido reivindicou o papel de marco zero. Até a estabilização da economia teria sido obra sua. Os petistas se jactam de ter mudado o país. Para um de seus senadores, 2009 foi “a segunda descoberta do Brasil”.
No mundo, três transformações radicais sobressaem: (1) a Revolução Gloriosa (1688), que extinguiu o absolutismo inglês e levaria a Inglaterra à Revolução Industrial; (2) a Revolução Americana (1776), da qual surgiria a maior potência no século XIX; e (3) a Revolução Francesa (1789), a profunda mudança que substituiria os privilégios da nobreza, do clero e dos senhores feudais pelos direitos inalienáveis dos cidadãos.
Nada desse porte aconteceu no Brasil, nem agora nem antes. A independência foi declarada por dom Pedro, representante da metrópole. A República nasceu de um golpe de estado dado por Deodoro da Fonseca. A Revolução de 1930, a única que talvez possa ter esse título, promoveu mudanças, mas não daquela magnitude. Aqui não se viram rupturas nem violências. O regime militar findou sob negociação.
O PT pretendia mudar o Brasil, mas para pior. O título de seu programa para as eleições de 2002 era “a ruptura necessária”. Prometia “uma ruptura com o atual modelo econômico, fundado na abertura e na desregulação radicais da economia nacional e na consequente subordinação de sua dinâmica aos interesses e humores do capital financeiro globalizado”. Soa ridículo hoje, não?
As propostas continham inúmeros disparates: controles na entrada de capitais estrangeiros, mudanças na captação de recursos externos pelos bancos e a denúncia do acordo com o FMI, entre outros. Uma reforma tributária taxaria as grandes fortunas. O pagamento dos juros da dívida pública seria reduzido de forma voluntarista.
A Carta ao Povo Brasileiro (22 de junho de 2002) foi o começo do fim dessas ideias. Nela, Lula ainda defendia “um projeto nacional alternativo”, mas falava em “respeito aos contratos e obrigações do país”. O superávit primário seria preservado “para impedir que a dívida interna aumente e destrua a confiança na capacidade do governo de honrar os seus compromissos”.
As visões econômicas do PT morreram de vez com Lula na Presidência. Um banqueiro foi presidir o Banco Central. No primeiro mês, elevaram-se a taxa de juros e a meta de superávit primário. Tudo o que o PT tachava de neoliberal. Na política, a coalizão de governo incluiu partidos políticos e figuras conhecidas que o PT abominava.
A política econômica foi mantida. Com a preservação da plataforma construída por seus antecessores, Lula conseguiu alçar o Brasil a novas alturas. O amadurecimento das mudanças anteriores ampliou o potencial de crescimento da economia, que foi adicionalmente impulsionada pelos ventos favoráveis da economia mundial entre 2003 e 2008. Tornou-se possível manter e ampliar os programas sociais herdados.
Muito se deve à intuição política do presidente e ao trabalho de seu primeiro ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Lula percebeu que a preservação de sua popularidade dependia do controle da inflação e por isso reforçou a autonomia do Banco Central. Ele cresceu aos olhos do mundo em razão de sua simpatia, de seu carisma e por ser um líder de esquerda moderado, defensor da democracia e da economia de mercado.
Lula e o PT conseguiram, mediante a desconstrução sistemática das realizações de outros governos, convencer a maioria de que o Brasil teria começado em 2003. Nunca antes. É um grande tento, que requereu doses elevadas de desfaçatez. Recentemente, na falta de energia no Sul e Sudeste, a preocupação não foi explicar, mas mostrar que o apagão de Lula era melhor que o de FHC.
A manutenção da política econômica foi uma decisão corajosa. Respondeu a um novo ambiente, caracterizado pela intolerância da sociedade à inflação, pela imprensa livre, pela nascente valorização da democracia e pela disciplina do mercado. Lula curvou-se as imposições dessa nova realidade. Ainda bem. O Brasil mudou o PT, que agora é, em todos os sentidos, um partido como os outros.
Essas assembléias populares são realmente uma enganação.
Coitado de quem se atreve a discordar ou argumentar.
A pobre maioria, então, ouve tudo com deslumbramento, porque pouco entendem ou prestam atenção, aguardando ansiosamente a hora do lanche ou do marmitex. O máximo que conseguem captar é o poder de intimidação, que os força a aplaudir e concordar com tudo.
Passei alguns dias no interior de São Paulo e o pessoal está com dificuldade de encontrar trabalhadores para serviços em geral.
Uma cidade inteira está dominada pelo MST, recebem oitocentos reais e uma cesta de promessas milagrosas, como máquinas e animais.
Eu conheço alguns e a conversa é sempre a mesma, o lula paga, o lula dá, o lula garante, seus olhos brilham com o movimento e nem se dão conta que estão envolvidos em ações criminosas, porque são obrigados a invadir e destruir o que estiver ao seu alcance.
Mostrei algumas notícias “interessantes” da internet a um casal de amigos (aquelas que já são censuradas na TV) e me perguntaram se não sentiam vergonha de que outras pessoas tivessem conhecimento dessas informações.
Então eu perguntei se eles não tinham vergonha de invadir, destruir, roubar terras dos outros, entre outros crimes que porventura serão obrigados a executar.
Ficaram assustados, sem reação.
Mas, infelizmente, o dinheiro aparentemente fácil está escravizando a vontade dessa gente humilde e ignorante.
Está tudo dominado.
Poucos resistem à tentação de receber grana e outros benefícios, mesmo que seja para prejudicar outras pessoas e promover conflitos.
Sinceramente, sinto vergonha do silêncio dos covardes, da fraqueza de caráter do nosso povo, da falta de vergonha das lideranças e autoridades e da índole promíscua dessas pessoas que se vendem com a maior naturalidade e ainda acham que os malvados somos nós que trabalhamos e pagamos impostos para sustentar essa bandalheira.
Discurso… Ora, o discurso!
Somos um país de analfabetos e carentes em todos os níveis.
Enquanto este status for mantido, mantido será o sistema. Ou não?!?
Amigo Raul, você tem razão. Nossos líderes ideológicos, o Roberto Marinho e o Julio de Mesquita, entre outros “caps”, com seus sucessores, são a nossa “liberdade de imprensa”. Que não nos consulta, é certo, que degrada a sociedade nos noticiários de TV, que estão vinculados a interesses próprios que não são os nossos. Mas nós temos que entender que todos são iguais, mas alguns são mais iguais que os outros, não é? Que sempre foi assim e não vai mudar agora. Por que punir torturadores? Só porque outros paóses os puniram? Aqui é diferente, os oligarcas ainda dominam o cenário. Esse Lula tem que perceber que isto é “democracia”, quela mesmo que Lenin e mais recentemente Saramago tiravam uma onda…
Raul, os militantes do PSDB foram vanguarda na luta pelos Direitos Humanos.Os tucanos no poder enfrentaram os esquadrões da morte. O PSDB não pagou pau para torturador seja ele milico ou civil nem para editoriais tipo “Estadão”.Raul o que está acontecendo? Tome cuidado desse jeito voce de tucano vai se transformar num trucano. Abraço
Meu Deus!
Quem quer representar a vanguarda na luta pelos Direitos Humanos jamais apoiará um decreto que elimina nossos direitos mais importantes, a não ser que considere a população uma vara de porcos, que basta alimentar, como pensa o presidente.
Raul, acho que vale a pena colocar um link à íntegra do decreto e destacar alguns itens que podem realmente revolucionar o país e nos transformar de uma vez por todas num circo de marionetes.
Querem resolver o problema dos petistas?
Aluguem um navio patrocinado pela Johnny Walker. Façam um cruzeiro regado a Blue Label, o uísque 21 anos da marca idolatrado pelos petistas novo-ricos incrustrados nas sinecuras estatais. Tudo de graça
Os petistas virão que nem abelhas ao navio, atraído pelo hidromel escocês, que substituiu a pinga vagabunda dos dias das vacas magras.
O cenário está pronto. Um navio lotado daqueles barbudinhos “democratizantes”.
Ah! E o que fazer com o navio?
Sugiro afundá-lo após as 200 milhas náuticas. Sem direito a salva-vidas.