Os teles e rádios jornais, em cima da hora, ocupam o tempo neste domingo com a reconstituição do assassinato da menina Isabella Nardoni, em São Paulo. Especialistas em psiquiatria e em direito expuseram estatísticas e opiniões sobre as razões e os elevados índices de violência contra as crianças, destacando que atualmente uma é morta a cada 10 horas. Num intervalo desse assunto, que choca o Brasil há muitos dias, a notícia da prisão de um pai austríaco que manteve uma filha num porão durante 24 anos, sendo o suposto e incestuoso pai de sete de seus filhos. E, na marginal desse noticiário, em Guarujá, o registro do fim do suplício de cinco crianças queimadas e agredidas pelos próprios pais.
Provocado a comentar sobre o tema "violência infantil" e na condição de pai de quatro filhos, que já entendem as diferenças de formação familiar, religiosa e educacional, aproveito para revelar que ainda hoje não consigo controlar o estresse gerado pela falta de controle da situação em fatos corriqueiros, desde a travessia de uma rua sem olhar para os dois lados ou à exposição ao risco numa subida em cadeira próxima à janela, muro etc. Sem falar do coração na mão quando os liberamos para as baladas e mega-shows, na multidão, com horário marcado para o retorno, e não há uma justificativa, um sinal de vida por telefone ou recado por qualquer outro meio.
O estado de violência é incontinenti e responsável pela sensação do risco e da chance de perda dos filhos, por qualquer motivo, reforçando a nossa sensibilidade para as constatações da escritora Lya Luft, no seu ponto de vista ‘a revista Veja deste final de semana, com o título "Menina quase morta, sozinha". O estresse incontrolável sempre leva às expressões radicais de reconquista e de carinho, que não foram percebidas até agora no caso de Isabella: "Não a vi abraçada, levada no colo por alguém desesperado que tentasse lhe devolver a vida, que a cobrisse de beijos, que a regasse de lágrimas. Estava ali deitada, a criança indefesa, como um bicho atropelado com o qual ninguém sabe o que fazer", escreveu Lya.
No caso registrado em Guarujá, os pais saíam para o trabalho e deixavam presas crianças, com idade variando de dois a nove anos, com marcas de queimadura que, segundo as próprias vítimas eram aplicadas por palitos de fósforos, isqueiros, água fervente ou colheres aquecidas ao fogo. Vizinhos impotentes com a situação revelaram que as agressões físicas, berros e xingamentos ocorriam frequentemente.
Qual a diferença entre os casos da austríaca Kerstin, Isabella e dos irmãos do Guarujá ? A meu ver nenhuma, senão a necessidade da definição de punições mais exemplares para inibir esse comportamento irracional, cujo link único com o amor é o apelo da mais velha das crianças sobreviventes dos maus tratos: "eu sofria demais, até pedi para Deus me matar !"
Amigo Raul,
O que me espanta nessa história da pequena Isabella é que não consegui ver nenhuma das pessoas envolvidas na tragédia demonstrando uma dor pela ausência da Isabella. O que se vê e ouve são discursos prontos e vazios de qualquer sentimento. Parece até que estão justificando o aumento do custo de vida, de tão frios que são. As demonstrações de pesar e revolta vêm, mesmo que na maioria das vezes exarcebadas, da população. Muito triste tudo isso.
Ivete
“Pedi para Deus me matar”
Gostaria de dizer que situações parecidas e, por vezes, pior do que a relatada são raras em nossa sociedade mas, infelizmente, não é bem assim. Diariamente lidamos com o descaso com crianças, vindos das pessoas que deveriam ser os seus protetores. Você não tem idéia do que é lidar com essas situações. Há que se ser uma fortaleza para não desmoronar. As vezes a gente desmorona.
“que é isso minha amiga? vivemos no melhor país do mundo! Neem temos terremoto. Pois é, agora já temos”
Raul
Trabalhei como gestora em uma escola do Guarujá entre as favelas do Caixão e Chaparral, e nossos alunos vinham de lares desfeitos ou desestruturados pela falta de emprego ou atividade econômica, alcoolismo, uso de drogas e problemas com a justiça. A convivência diária com o crime banalizava a violência e a marginalidade.E esse contexto transformava nossos alunos em verdadeiros sobreviventes, para os quais o dia-a-dia se transformava em batalha pela manutenção da vida. Dentro desse quadro a escola tornava-se a única forma de escapar desse ambiente. Ouvimos muito “Pedi para Deus me matar”…trata-se de não imobilizarmos diante uma realidade cruel, mas de possibilitar virem à tona imagens que desviem o nosso olhar de cenas de violência já “naturalizadas”, para outras que tencionam o entendimento sobre o mundo, em vez de apenas confirmar o que já existe.
Raul: ótima sua crônica. Realmente, no nosso tempo (lá atrás) preocupações existiam, mas eram menos impactantes. Ou, por outro lado, a mídia, a modernidade das notícias, tinham um impacto muito menor. É inadmissível que todas as nossas redes de notícias (TV, rádio, jornais…) só tenham tempo e visão para o caso Isabela. Crucificam antes do final e criam pesquisas e destroem pessoas e criam mitos. Outro dia, assistindo um programa do STJ (Via Legal, na TV Cultura), tive acesso a trabalho de doutorado de um juiz federal do RS sobre o impacto da imprensa sobre as decisões que o Poder Judiciário deve proferir; afirmava ele, ao que pude apreender, que provoca-se um tal impacto que não pode ser desconhecida ou rejeitada pelo Juiz do processo. Os jornais de hoje noticiam, por outro lado, a fome na Ãfrica; a vida dos carrinheiros em São Paulo; isso já nção basta. Não se trata de omitir-se a notícia, mas sim dar-lhe o tratamento adequado, sem superdimensionamento (veja-se escola base etc). E, cabe à todos nós aceitar essas mensagens ou desligar nossos televisores ou mudar para a TV Cultura; cabe-nos, ainda, oferecer aos nossos filhos o controle necessário e a educação moral (religiosa, se necessário) para um melhor entendimento do caminho que nos cabe nesta caminhada. abraços Sérgio.
Parabéns Sérgio G pela lucidez do seu comentário.
Alô Raul, forte abraço. No momento em que escrevo este comentário minha esposa telefona para o celular do meu filho mais velho(14 anos) que foi ao cinema com amigos. O celular não responde.São momentos de certa tensão. Não é mesmo fácil ser pai. Nem mãe. Sobre essas notícias de maus tratos com crianças que se sucedem, só posso atribuí-las as diversas patologias que afligem ao ser humano. E que nós, os menos adoentados, preferimos renegar. Opa, meu celular toca. É meu filho chamando. Acabou o filme agora. Tenho que buscá-lo no cinema. Até mais.
Realmente, Sérgio G. fala com precisão. Os jornais veiculam, atuam, desnorteiam. Não basta trazer a notícia mas parece haver uma necessidade de revirar e massacrar com aquela que está dando o necessário ibop. Com disse também o Raul, a base religiosa e familiar é a que tudo pode. Ou melhoramos a qualidade delas mediante nossos filhos, ou teremos mais e mais jovens concebendo filhos para um amor parco que não resistirá as dificuldades da vida. Um amor isuficiente que não trará acolhimento, ternura e nem lágrimas que os reguem, das quais falou Lya Luft.
Até mais Raul e parabéns pelo espaço.
Raul, que comentário mais certo sobre a frieza da família. Nós sentimos tanto , Isabella se tornou um pouco nossa também .
Os filhos quando saem ahhhh que sufoco somos Oliveira !
Até nossa Festa. Bjssss
Raul, televisão é cultura mais há exageros e consequentemente excesso de sensacionalismo, depois desse lamentável fato ocorrido com o assassinato da menina Isabelle, a imprensa de modo geral não mais falou da epidemia da dengue instalada no Estado do Rio de Janeiro.
Com certeza as aves de mau agôro, que fazem de tudo para mostrar o quanto pior melhor, para com a desgraça dos outros, consigam se manter no pico do Ibope, a qualquer preço, mesmo tendo que passar por cima de inocentes, fazendo pré-julgamentos até mesmo antes do fato consumado pelo judiciário,
Qual será a próxima tragédia para ser massacrada pelos meios de cominicação capitalista.
Só nos resta esperar que Deus tenha um pouco mais de piedade, e com isso envie o seu filho, para a segunda oportunidade de salvara humanidade.
Isso é prenúncio do fim do mundo? Ou estamos caminhando para o desaparecimento da Humanidade?
Abração, velho!
A questão da criança no nosso país é de extrema relevância. A violência contra um ser indefeso é covardia e um ato totalmente condenável em todos os níveis.O caso Isabella, tornou-se no entanto um marco da imprensa sensacionalista, vão ao extremo na cobertura do caso.
Particularmente, não entendi o motivo de toda a atenção dispensada a este caso, tanto pelo 4º poder quanto pela polícia (quisera ver em todos os casos de homicídio, tanta dedicação, tantos exames, tantas reconstituições e todo o aparato de policiais, viaturas, etc – em um único caso). Conheço esta realidade muito bem e sei que o tem sido veiculado é uma verdadeira exceção.
Filho é sempre filho, independente do avançar da idade no decorrer dos anos. No entanto, é óbvio que nascem heterônomos (dependentes) e somente após a adolescência chegam a um patamar de autonomia cognitiva, volitiva e emocional para dar continuidade a sua trajetória de vida.
Atualmente a sensação e a realidade da violência é nítida e presente no cotidiano. Cabe aos pais, tão somente dar a melhor educação possível, dando amor e tempo qualitativos e prepara-los para o mundo. As armadilhas das drogas lícitas e ilícitas, o acesso ao mundo marginal, a postura onipotente de todo adolescente são fatores que somados resultam em muitos dissabores.A educação é fundamental.
No entanto Raul e demais colegas a violência vai muito além do que a maioria tem acesso. Vou apresentar apenas um dado estatístico do UNICEF, divulgado pela Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI) no Brasil:
MORRE: uma criança a cada 5 MINUTOS de doenças,
relacionadas com a fome – cerca de 290 por dia. Onde está a cobertura maciça da imprensa. HÃ MAIOR VIOLENCIA? O que cada um de nós faz em relação a isto? E os entes federativos e governamentais?
O momento social é escatológico. Urge uma alteração no modo de vida contemporâneo, no qual a ética, a moral, a religião e a educação, voltem a ocupar seu lugar de relevância. Com isto teremos princípios basilares da vida social resgatados e necessários para possibilitar a toda sociedade uma vida melhor…
Ernesto Donizete da Silva
PSDB/SANTOS
…Caro Raul,
São tantas as tragédias cotidianas neste País, aliás, nos países pobres. Lamentável o papel da imprensa que só sabe focar o caso Isabella, como se os outros problemas daqui tivessem desaparecido da Terra, como em um passe de mágica. E também o noticiário internacional ficou relegado. Mania triste essa que a imprensa tem de falar sobre um assunto até a exaustão.
O mundo segue e outras tantas tragédias ocorrem, principalmente as sociais sem merecer o mesmo destaque da mídia tupininquim. Abs.
É, Raul, outros tempos, outros pais, aqueles em que criamos nossos filhos.
Sabe qual a principal diferença? Tinhamos um objetivo, um ideal, convicções…e tudo isso era passado a nossos filhos. Tínhamos que educar ensinando a seguir sosinho fazendo escolhas quando mais velhos. Tínhamos que orientar, incutir princípios morais, amar, brincar junto, castigar quando necessário. Filhos eram sempre uma benção, um presente, e tentávamos cuidar deles, ensiná-los a respeitar os mais velhos, os pais, os professores…
Mas isso tudo ficou perdido lá atrás, não sei bem onde nem porquê.
As pessoas passaram a “decidir” quando e como queriam ter filhos, mas esta mesma geração que não tem firmeza de objetivos “se cansa” muito rápido dos novos “brinquedos”, das novas aquisições…e filhos muitas vezes são tão desejados quanto um celular novo…
Quando minha filha nasceu chorei de alegria e também de medo, medo de não ser capaz de lhe proporcionar o melhor.
Este ano ela fará 21 anos, mas ainda fico com o coração na mão cada vez que senta na garupa do mamorado e saem de moto. Quando São Paulo tremeu imediatamente liguei para ela para saber onde estava, se estava bem…
Faço um esforço danado para não ficar preocupada demais e sempre faço as recomendações de mãe: pegue agasalho, vai chover forte hoje, tenha cuidado ao sair da aula à noite…não pise descalça no chão frio…
Mas os pais de hoje em dia, muitas vezes estão preocupadíssimos com eles próprios, em manter o emprego, o status…aí filho atrapalha.
Criei minha filha sosinha e só me casei quando ela tinha 15 anos. Pois antes disso preferi não ter que submetê-la à convivência com o marido da mãe…tem tanta história de abuso… preferi ficar sosinha a arriscar um outro relacionamento. Mas as pessoas atualmente se casam e descasam inúmeras vezes e com muita facilidade abrem mão de dedicar-se mais aos filhos em função de se relacionarem com outros parceiros…absolutamente não sou moralista, acho que é só uma questão de prioridades…e filhos deveriam ser prioridade sempre!
Estes mesmos pais , muitas vezes assumem uma família muito cedo, antes de terem tido tempo para viver, para amadurecerem.
Fico cada vez mais assustada com a “violencia” das pessoas na rua, no transito, nas filas , nos aeroportos…na verdade estão faltando educação, objetivos, princípos, respeito pelo próximo. O “deus” é o do consumo, do tempo…as pessoas estão mais preocupadas em TER do que SER, e crianças se educam também pelo exemplo.
Acho lamentável a frieza dos parentes da pobre Isabella, imagino que somente as avós estejam sofrendo, pois foram as unicas que não apareceram até hoje. Talvez as unicas que estejam realmente lamentando a perda tão prematura desta vida.
E quanto à exacerbação dos ânimos, pessoas se embrenhando na estória, se deslocando de longe para vir protestar na frente da delegacia, lamento profundamente que não haja esta mesma mobilização com relação a outros crimes, sobretudo os crimes políticos que muito contribuem para deixar esta geração assim meio imóvel, sem horizontes, sem princípios morais…
Diante destas evidencias todas de que realmente a madastra esganou e o pai para dissimular o crime da mulher não hesitou em atirar janela abaixo como um pacote de lixo a propria filha, só me resta uma tristeza profunda de saber que compartilhamos também com este tipo de gente a raça humana!
Fernanda Favier
Teste
a DIFERENÇA?!? Substancialmente nenhuma, porém quando ocorre na Austria, nós pensamos: tá vendo lá tbm tem disso… Aqui no brail é: PQP, mais um…
A maldade, meu caro, como bom cristou que sou, acredito estar no coração do homem. Não tem país, cultura, sexo, cor ou o que seja.
Então a diferença é o número de vezes que acontece e o tratamento que é dado as vítimas e aos criminosos.
Fernanda Favier.Seu comentário é exatamente o que sinto !
Olhem pra João como se fosse um FILHO! (mãe de João Hélio, 6 anos, morto em 04/02/2007 arrastado por kms pendurado ao cinto de segurança)
Desculpe, meu irmão, eu não consegui te salvar!(irmã de João Hélio – como a mãe, testemunha do fim trágico do irmão)
“Não a vi abraçada, levada no colo por alguém desesperado que tentasse lhe devolver a vida, que a cobrisse de beijos, que a regasse de lágrimas. Estava ali deitada, a criança indefesa, como um bicho atropelado com o qual ninguém sabe o que fazer”, escreveu Lya Luft
“eu sofria demais, até pedi para Deus me matar !” – Desabafo de uma criança vítima de violência
Tremores
A Terra tremeu
Ou apenas
Expressou
Sua angústia?
…………….
Sem paz
Sem ética
Sem Luz
Sem vida
Onde só
Existe
O medo de tremores
A espreitar
Nossas pobres vidas…
David MM
O espaço ocupado Isabella é o espaço retirado de coisas muito mais importantes para a vida coletiva. Mas isso é um fato emocionante. A emoção vale mais do que a razão. A novela, o enredo, vale mais do que o fato. E, sobretudo, o “comunicacionismo”, uma das coisas mais doentias que existe hoje. É você explorar algumas misérias, seletivamente, como forma de emocionar as multidões, conclui o antropóligo Albergaria.
A dor da gente não sai no jornal! Será que adianta pedir piedade a Deus por nós – herdeiros de Pilatos? Qtas vezes lavamos as mãos? Quem construiu os Diegos que assassinam os Joões Hélio? Quem construiu os Alexandres que matam as Isabellas? Quem? Como? Porque?
Quem somos nós? Que sociedade é essa que esquarteja crianças e é indiferente as crianças que perambulam pelas ruas implorando pão?
O trato humano com a diferença do outro tem gerado conflitos e adversidades. Frequentemente encontramos dificuldade em manter a fraternidade com as diferenças e os diferentes e dessa maneira surge um lamentável comportamento: a indiferença que é a negação da diferença ou o outro não faz diferença nenhuma. Conviver de fato é um desafio. Transformemos os julgamentos em reflexões. Somos todos iguais na nossa diferença. E sermos indiferente a isso é um grande erro. É hora de respeitarmos o outro pelo exercício da sua diferença e contribuir para melhorar essa sociedade, diminuindo as desigualdades e nos tornando mais tolerantes e mais iguais.
Lúcia Gatto
Prezado Raul…
Ja trabalhei em diversas UTI’s inclusive a UTI infantil da Escola Paulista de Medicina, vc. não faz idéia os recursos utilizados pelos médicos para salvar uma criança, chegava até em momentos criticos que eu pedia ajuda para Deus…
Não consigo aceitar uma tragédia destas, me sinto mal, enjoado, suor nas mãos, a vista treme….
Fico totalmente sem ação.
Peço a Deus que ilumine todas essas pessoas a refletirem o que estão fazendo.
Fique em PAz.
Abraços Sinceros. CArlão
Caro,Cristiano isto tudo ê muito lamentavel…
Tem gente nesse país que se incomoda com o trabalho da imprensa, que incentiva a população a se indignar contra a maldade.
E isso não é bom? Um povo que está adormecido, que considera normal a negligência na saúde, causando a morte de milhares de brasileiros.
Um povo que acha normal alguém fazer farra com o nosso dinheiro, entre muitas outras mazelas, que estão conduzindo a sociedade a uma situação de decadência sob todos os aspectos.
Meu Deus, esse povo deve ter coração. Não é possível tanta frieza diante dos horrores que estão acontecendo.
Quantas mortes nas quedas de aviões!
Quanta violência no campo e nas cidades!
Quantas mortes provocadas pela falta de saneamento básico!
O país nadando em dinheiro e a população fica feliz em roer o osso.
As manifestações, nesse caso da Isabella, demonstram que há alguma esperança de que esse povo comece a se sensibilizar e a exigir punição a TODOS os criminosos, mensaleiros, aloprados, criadores de dossiês, etc.
Voltando ao assunto, alega-se que o caso teve essa repercussão por se tratar de uma menina branca, bonita e da elite.
Estranho, quantas crianças negras e pobres são jogadas pela janela?