Blog do Raul

FHC

Amy nos enluta

27 anos de idade hoje em dia significa mais de 1/3 da nossa expectativa de vida. Dói testemunhar perdas prematuras como a da morte da cantora Amy Whinehouse. Surpreenderia se Amy conseguisse viver muito mais com os seus usos e costumes, mas ninguém torcia pela sua vida breve. Não foi o melhor exemplo para os nossos filhos, tal qual ídolos nossos que tiveram o mesmo destino e também se foram aos 27 anos, como Janis Joplin, Kurt Cobain, Jim Morrison e Jimi Hendrix. Compreendo a realidade. Incluo-me entre aqueles que não optaram pelo uso das drogas, atento às informações e percepção do meu meio ambiente. Por isso acho que faz todo sentido FHC despertar o Brasil e o mundo para a organização e tratamento desse destino. Vida breve não faz sentido!

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Adeus, Professor Paulo Renato !

Estou chocado com a morte de Paulo Renato Costa Souza, um homem que aprendi a admirar quando passei a conhecer a sua capacidade de trabalho e dedicação na Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, durante o governo de Franco Montoro, em 1985. Dez anos mais tarde, no governo Fernando Henrique Cardoso, tive a honra de fazer parte da sua equipe no Ministério da Educação em Brasília. No começo da madrugada deste domingo (26), fui avisado pela também amiga Gilda Portugal Gouvea, que Paulo Renato passava o feriado em um hotel no município de São Roque e teve um infarto fulminante.

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O PSDB.

O PSDB – Partido da Social Democracia Brasileira faz 23 anos neste sábado (25 de junho) com muitos motivos para comemorar. De início, festeja os primeiros 80 anos do seu presidente de Honra, Fernando Henrique Cardoso, com o resgate do seu legado como intelectual, educador, parlamentar e Estadista. Em seguida, brinda a convergência de compromissos históricos, longe das benesses oficiais federais e perto do pulsar das ruas, com propostas transformadoras e valores éticos e morais, para manter, conquistar e reconquistar muitas prefeituras em 2012, e reconquistar a Presidência da República em 2014.

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Um verdadeiro Partido Social-Democrata !

O novo Partido Social Democrático – PSD do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, dificilmente será incluído entre os nanicos da política brasileira. Ele nasce em laboratório jurídico e acadêmico, com vocação de partido médio, com os mesmos objetivos executados pelo prefeito em legendas utilizadas anteriormente por ele – PL, PFL e DEM. Com um projeto político pessoal em curso, como das vezes anteriores, é claro que o prefeito emprestará o PSD a outros projetos de aliados circunstanciais, longe de ideologias e doutrinas. De outro lado, o PSDB precisa justificar a sua denominação social-democrata e não se isolar ainda mais durante os movimentos do novo abrigo de políticos em litígio com as suas legendas.

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Eu quero um #NovoPSDB !

O conselho político proposto para “apaziguar” os ânimos entre as principais lideranças do PSDB, que a imprensa atribui ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, existe na prática desde a origem do partido em 1988. O PSDB nasceu como um partido de quadros políticos expressivos na política nacional, que acumulavam experiências executivas em governos estaduais e municipais, no senado e nos parlamentos federal e estadual. Costumeiramente aparecem notícias sobre conflitos internos, em todas as mídias, que não tenho dúvida fruto de fuxicos e opiniões nada relevantes de lideranças políticas tucanas, intermediárias, quase sempre disponíveis para repórteres e analistas políticos da imprensa.

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Hora da verdade !

O Brasil que estava errado ou o Brasil que está dando certo? Essa é a questão que a propaganda política do PT acentua em todos os seus comerciais e na fala do próprio presidente Lula. Um falso dilema, justamente porque o país dá certo hoje porque o país teve governos que fizeram o certo antes, com a estabilização da economia e a criação de uma grande rede de proteção social, desde Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso.
A propaganda enganosa é um acinte à inteligência da sociedade brasileira. Como no marketing da ditadura nazista de Adolf Hitler, a insistência na mesma informação mentirosa transpassa a dúvida e a transforma em verdade. Isso é muito perigoso e acredito que ainda há tempo na reta final da atual campanha eleitoral, de uma reação ética nos valores das pessoas.

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Brasil clama por obras !

O tema é recorrente neste espaço, sobre a carência do país com a infraestrutura, especialmente de nossos portos e aeroportos. Esse grau de estrangulamento impede a recepção de navios de maior porte, enquanto os aeroportos sofrem congestionamentos de vôos, agravado ainda pela falta de acessos por rodovias e ferrovias, a construir ou duplicar. Esse diagnóstico não foi produzido pelos institutos de estudos de partidos de oposição, universidades ou organismos setoriais do mercado, mas pelo próprio Ipea (Instituto de Pesquisa Econômico Aplicada), ligado à Presidência da República, que projeta a necessidade de investimentos da ordem de R$ 42,9 bilhões apenas nos portos. O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) estimou até o final deste ano, cerca de R$ 9,8 bilhões, correspondentes a 23% do que precisam as obras de infraestrutura.

O atual governo federal vem oferecendo uma resposta tímida quando os setores produtivos, que geram empregos e aquecem a economia, pressionam para uma realidade que insere o país no mapa do atraso. Esse cenário contrasta com os resultados positivos da produção agrícola, por exemplo, que indicam crescimento superior a 100% em muitos casos e que podem gerar prejuízos sérios devido à incapacidade competitiva para o seu escoamento internacional.

Desde a estabilização da economia, iniciada nos governos Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso, o Brasil pôde planejar o seu futuro de maneira segura e com perspectivas favoráveis nas mais variadas áreas. FHC começou a reverter o déficit na infraestrutura com o Programa Avança Brasil. Essas ações estavam descontinuadas desde os anos 70, ainda durante os governos militares, quando o país realizou obras vultosas, principalmente rodovias e hidrelétricas, para a integração nacional, descuidando das políticas sociais, educação e saúde.

Lula da Silva também descontinuou o Avança Brasil de FHC e não aproveitou as chances da economia interna e externa estáveis. Deixou para o quinto ano de seu governo o agrupamento de obras programadas para todo o país, sob o guarda-chuva do PAC, que teve baixa execução, ora pela falta de projetos de municípios e estados, ora pelo elevado número de contratações irregulares denunciadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União).

Concluo ainda mais convicto de que falta ao governo federal um gestor capaz de conciliar o ajuste econômico e financeiro das contas públicas com a decisão de investir e cumprir os cronogramas que o Brasil precisa. E essa capacidade deve ser descentralizada e compartilhada com os Estados, municípios e a participação cada vez maior da iniciativa privada, tirando definitivamente do papel a ideia das PPPs (Parcerias Público Privadas).

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Educação melhor desde FHC

A melhoria da qualidade da educação não está atrelada à criatividade da publicidade institucional dos governos, mas à efetivação de programas estruturados que ofereçam as condições necessárias para isso. Nos últimos dias tenho assistido aos comerciais do MEC – Ministério da Educação apresentando experiências de sucesso em escolas públicas de diversas regiões do país, sem dizer que é obra do PDDE – Programa Dinheiro Direto na Escola, idealizado e executado desde Paulo Renato Souza, a partir de 1995, quando era ministro da Educação durante o governo Fernando Henrique Cardoso. Por uma questão de honestidade histórica e intelectual, governantes de todas as esferas deveriam ter o cuidado de defender a continuidade das políticas públicas bem sucedidas, principalmente quando se referem à Educação.

Hoje o PDDE é uma das ações do Programa Mais Educação, criado em 2007, e é um dos principais ítens para melhorar o IEE – Índice de Efeito Escola, que indica o impacto que a escola pode ter na vida e no aprendizado do estudante, fomentando atividades para melhorar o ambiente escolar. O “guarda-chuva” Mais Educação é uma grande iniciativa do atual governo federal, porque ele responde de maneira global aos resultados dos estudos desenvolvidos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), com base nos resultados da Prova Brasil, realizada pelo Inep – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira como parte do Saeb – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica.

Mas quem reestruturou o Inep e consolidou o sistema de avaliação da educação? Quem criou a vantagem do programa Dinheiro Direto na Escola e em seguida o Fundef – Fundo de Desenvolvimento da Educação e Valorização do Magistério? O governo FHC. Governo que é responsável por ações estruturantes nunca antes vistas na história deste país desde Gustavo Capanema, ministro da Educação no Estado Novo com Getúlio Vargas.

Se não fossem essas ações, com toda certeza as imagens positivas de uma significativa parte das escolas brasileiras ainda seriam impossíveis. As escolas públicas precisam de atenção, não só para garantir o sustento da corporação dos seus professores e funcionários, mas também para uma contínua assistência financeira, em caráter suplementar como ocorre com o PDDE. Esse programa bem sucedido, que felizmente não foi interrompido pelo atual governo, engloba várias ações e objetiva a melhora da infra-estrutura física e pedagógica das escolas, bem como reforça a autogestão escolar nos planos financeiro, administrativo e didático, fatores essenciais para elevar os índices de desempenho da educação básica.

O Brasil merece mais. Se durante o governo FHC deixou de ser uma letra morta na constituição, o dispositivo que assegurava a universalização da matrícula nas escolas públicas para as crianças de todo o país, o MEC ainda deve uma vitória na orientação para o desafio da melhoria da qualidade do ensino para todas as crianças brasileiras. Um futuro melhor será garantido com mais educação de qualidade e sem conviver com a coexistência de escolas públicas boas e ruins. Mais governo ajudará muito o MEC!

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Bolsa Família sim, eleitoreira não !

A Bolsa Família serviu para manter em alta a popularidade do presidente Lula, durante os sete anos de seu governo, mas o pano de fundo será outro nas eleições deste ano: a capacidade de governar para todo o Brasil, inclusive com a manutenção e melhoria da rede de proteção social criada antes do atual governo federal do PT. Mas a candidata Dilma Rousseff ironiza a oposição, como se fosse proprietária de algum programa social que não teve participação, exceto do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento em que revelou a sua incapacidade gerencial. PSDB, DEM e PPS sempre condenaram e combateram o uso eleitoreiro da Bolsa Família, nunca a existência do programa que foram responsáveis pela sua idealização e execução a partir do Programa de Garantia de Renda Mínima em 1998 e a Bolsa Escola em 2001.

O programa Bolsa Família é bem sucedido no combate à pobreza, mas não é um instrumento de combate à desigualdade, como interpretam alguns. A Bolsa Família ajuda a tirar as famílias da pobreza extrema, mas para avançar verdadeiramente na direção da emancipação das pessoas é preciso distribuir ativos, fatores capazes de gerar renda. Essa concepção sempre esteve muito clara e presente quando nós criamos e implantamos a rede de proteção social durante o governo Fernando Henrique Cardoso.

A candidata Dilma manipula fatos históricos para se inserir neles e não tem nenhum escrúpulo em continuar a apropriação de iniciativas que não foram de seu partido, o PT. Irônico é ler as declarações dela sobre os últimos movimentos de José Serra, do PSDB, defendendo a manutenção e o reforço do Programa Bolsa Família, porque “é uma coisa que funcionou”. Aliás, vem funcionando desde as origens em Campinas, com o ex-prefeito tucano José Roberto Magalhães Teixeira “Grama”, para garantir uma renda mínima às famílias situadas abaixo da linha da pobreza, desde que as suas crianças frequentassem as escolas.

O PT é que condenou de maneira feroz e destrutiva as políticas sociais e o próprio plano de estabilização da economia de FHC, usando os palanques eleitorais e as tribunas parlamentares para tentar colar no PSDB e em seus aliados a imagem de governantes sem legados ou de responsáveis por uma suposta “herança maldita”. Ora, essa atitude dissimulada e aparentemente ignorante da candidata revela a sua má intenção no debate sério e consequente, que toda a sociedade espera para escolher o melhor condutor da travessia para o futuro.

Não há temor de comparações, como o PT finge insistir e ao mesmo tempo responder em nome dos seus adversários e opositores. Dilma e o PT apostam que as oposições terão dificuldade de rechaçar as suas infâmias, numa linguagem popular que atinja a maioria dos brasileiros beneficiários da rede de proteção social. Todas as mídias expõem nesse início de caminhada eleitoral, o balanço da eficácia das políticas implementadas desde o governo Itamar Franco, que foi o responsável pela edição do Plano Real de Estabilização da Economia.

Com a economia estabilizada e um plano de investimentos em infra-estrutura elaborado, iniciando a execução por FHC, o governo tucano passou a executar programas sociais destinados a toda a sociedade, destacando ações voltadas para os brasileiros mais pobres entre os pobres. Lula e o governo do PT, ao assumir em 2003, confirmaram a existência dos inúmeros programas de transferência de renda para erradicar a pobreza e, prioritariamente, organizaram as iniciativas em um guarda-chuvas social, que se denominou e notabilizou como “Bolsa Família”, aumentando o orçamento e a capacidade de divulgação em todas as frentes disponíveis no país.

Quando Floriano Pesaro (secretário nacional do Programa Bolsa Escola no governo FHC) e eu (diretor de articulação com municípios do Ministério da Educação para implantação do programa em todo o Brasil na mesma época – 2001 e 2002) deixamos o governo e passamos o bastão para o PT, a Bolsa Escola somava 5,5 milhões de famílias beneficiadas. Em sete anos de governo eles dobraram o número de beneficiados, até porque depositaram todas as suas fichas nessa ação que durante o governo FHC condenavam como uma “Bolsa Esmola”.

Por fim, não vejo uma justificativa do PT e da sua candidata Dilma Rousseff, que martelam como um mantra o conceito copiado de José Sarney, do “tudo pelo social”, tentando passar a idéia de que as quase 12 milhões de famílias da Bolsa Família importam muito mais que os 37,6 milhões de benefícios concedidos, regularmante, durante o ano de 2002 apenas pelo governo FHC, com investimentos estimados em mais de R$ 30 bilhões.

José Serra pode muito mais defender a rede de proteção social desenhada e já executada com sucesso pelo PSDB, porque participou diretamente da concepção e gestão dos 12 programas à época de FHC – Bolsa Alimentação, PETI – Erradicação do Trabalho Infantil, Bolsa Escola, Auxílio Gás, Brasil Jovem, Abono Salarial PIS/Pasep, Bolsa Qualificação, Seguro Desemprego, Seguro Safra, Aposentadoria e pensões rurais, Benefício de Prestação Continuada – BPC/Loas e Renda Mensal Vitalícia. Portanto, Serra e o PSDB não precisavam apoiar politicamente o governo do PT, nos últimos sete anos e meio, mas fazer o que está fazendo agora, resgatando para o Brasil do futuro, a informação de que continuará defendendo o seu próprio legado sem pedir licença a incontinência verbal e aloprada de Dilma Rousseff.

Vale a pena rever o vídeo de Lula combatendo os “críticos” da Bolsa Família – http://bit.ly/cdtPfv

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Em torno da saudade !

O editorial “Chega de saudade”, publicado hoje pelo jornal “Folha de São Paulo”, é um manifesto ao respeito pela história das realizações e das pessoas que tornaram presente o sempre cantado em prosa e verso Brasil do futuro. O texto desconstrói a tese e as provocações comparativas entre os governos FHC e Lula, que vem orientando a candidata a presidente da República do PT, trazendo à leitura de maneira reta e direta considerações que não escreveria melhor. O jornal, com esse posicionamento, não toma um lado em relação à disputa eleitoral, como certamente interpretarão contrariamente os lulopetistas e seus macacos amestrados nas redes sociais, mas oferece aos seus milhares de leitores uma honesta viagem à história recente do nosso país.

Escrevi em muitas outras oportunidades sobre não ter qualquer receio das comparações insinuadas pelos petistas. Pois não me surpreendo com a soberba dos lulopetistas, motivados pelos elevados índices de popularidade de Lula. O PSDB já venceu Lula no embate direto, em 1994 e 1998, quando Fernando Henrique Cardoso foi eleito e reeleito presidente da República logo no primeiro turno das eleições. Em 2002, com José Serra, Lula venceu apenas no 2.º turno, repetindo o feito em 2006, com Geraldo Alckmin. O mesmo Lula perdeu para o PSDB quando turbinou com a sua popularidade a candidata a Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, em 2004 contra José Serra e em 2008 quando enfrentou o seu aliado Gilberto Kassab, do DEM, revelando a insuficiência da sua capacidade de transferência de votos.

Porém, uma eleição nacional requer uma atenção maior, principalmente quando a sua disputa se dará num país que abriga vários Brasis, e que há uma sociedade reclamando do atraso das consequências benéficas das políticas estruturantes desde os governos de Itamar Franco e FHC, com o fracasso do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, que foi planejado para cumprir esse papel em relação à infra-estrutura em todo o nosso território, mas que não aconteceu pela incapacidade de gestão do PT e da sua propalada mãe, ex-ministra Dilma Rousseff.

Sobre a análise editorial da Folha grifei algumas passagens que valem refletir, como por exemplo: … “Não se sabe o que pesa mais nessa estratégia enviesada, se a obsessão íntima do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de se medir com o antecessor Fernando Henrique Cardoso ou a percepção de que é mais vantajoso para a representante da situação transformar eleições que decidem o futuro do país em avaliação de fatos passados.”

Ou ainda: … “Se pretende incursionar pelo passado, poderia a candidata lembrar a seus potenciais eleitores que o Partido dos Trabalhadores negou sustentação ao presidente Itamar Franco e bombardeou o Plano Real. Ou seja, opôs-se de maneira pueril e ideológica a uma das mais notáveis conquistas econômicas da história moderna do país, que propiciou aos brasileiros pobres benefícios inestimáveis, sob a forma de imediato aumento do poder aquisitivo e inédito acesso ao sistema bancário.”

Continuando: … “Sabe bem a ex-ministra que se alguém nesses anos mudou de pele foi antes o PT do que o PSDB. O que terá sido a famosa ‘Carta aos Brasileiros’ senão uma providencial e pública troca de vestimenta ideológica do candidato Lula – que, eleito, sob aplausos do mundo financeiro, indicou um tucano para o Banco Central (agora no PMDB) e um ex-trotskista com plumagem neoliberal para a Fazenda?”

Por fim, assino embaixo quando conclui que “o Brasil precisa pensar e agir com os olhos no futuro. Nada tem a ganhar com a tentativa da candidatura governista de forjar uma revanche de disputas pretéritas. Se o presidente Lula não venceu a contenda com Fernando Henrique Cardoso em 1994 não será agora que o fará – pelo simples motivo de que nenhum dos dois é candidato. O governo que se encerra neste ano teve méritos inegáveis, mas muitos deles, é forçoso reconhecer, nasceram de sementes plantadas no passado.”

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